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Igreja São João Batista recebe registro de propriedade em São Luís

REGISTRO PARA TODOS

23/04/2024
Letícia Araújo

Até esta segunda-feira, dia 22 de abril de 2024, a Igreja São João Batista, quarta mais antiga de São Luís, com 383 anos de fundação, não possuía registro de propriedade de imóvel, esse cenário, entretanto, mudou devido a articulação de uma equipe interinstitucional, coordenada pelo Poder Judiciário do Maranhão. A iniciativa foi resultado de uma parceria entre a Corregedoria Geral da Justiça (CGJ-MA), por meio do projeto “Registro Para Todos”, Cartório do 1º Ofício de Imóveis da Capital e o Conselho Regional de Técnicos Industriais da 2ª Região.

O projeto “Registro Para Todos” tem o objetivo de estimular a regularização fundiária de áreas urbanas e rurais no Maranhão. Desde 2022, com o início da gestão do desembargador Froz Sobrinho na CGJ, já foram entregues mais de 30 mil títulos de propriedade de terras, incluindo  registros das reservas indígenas Araribóia e Alto-Turiaçu, beneficiando 14.326 indígenas, e de território quilombola em Serrano do Maranhão, com 2.892 beneficiários.

Sobre a ampliação da iniciativa do projeto para abarcar o registro das igrejas em torno do Estado, o corregedor-geral da Justiça destacou como algo fundamental para a manutenção desses espaços históricos, já tendo sido feitas pesquisas, avaliações de estrutura, e mapeamento de cerca de 200 igrejas em todo o Estado que podem ser beneficiadas com a ação.

“A entrega desse documento é pessoalmente importante aos fiéis, mas é também institucionalmente importante, através dele, o Poder Judiciário demonstra que pode e vai contribuir para a preservação da história, da cultura e da crença das comunidades”, ressaltou o desembargador Froz Sobrinho sobre a iniciativa.

Desembargadores Froz Sobrinho e Cleones Cunha entregam registro ao arcebispo Dom Gilberto

O arcebispo da Igreja São João Batista, Dom Gilberto Pastana de Oliveira, também avaliou a ação como algo positivo para a comunidade e para a preservação da história local e nacional. “É um dia histórico do ponto de vista do resgate de  quase 4 séculos de vivências, de identidade. É com muita alegria que recebemos esse registro, agora, muitas dificuldades que enfrentamos em nossa igreja serão resolvidas”, afirmou o arcebispo.

Participaram do momento, os desembargadores Lourival Serejo, José de Ribamar Castro, Cleones Carvalho Cunha, Jorge Rachid e Kleber Carvalho; a juíza integrante do Núcleo de Governança Fundiária da CGJ, Arianna Rodrigues; o pároco da Paróquia de São João Batista, padre Antônio José Ramos; a registradora substituta do Cartório do 1º  Ofício de São Luís, Natany Monteiro; o presidente do Conselho de Técnicos Industriais da 2ª Região, João Batista Souza; e o conselheiro Titular do CRT 2ª Região, Séliton Queiroz.

Também estiveram presentes, Marília Linhares, secretária-geral do Núcleo de Governança Fundiária e os membros do NGF, Daniel Pereira de Sousa, Robert Sousa da Silva, Bianca Paiva e Marlone Santos.

 

Assessoria de Comunicação
Corregedoria Geral da Justiça
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