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Novos equipamentos vão impulsionar Projeto Digitalizar Já

24/11/2020
Fernando Souza

Unidades judiciárias com acervo físico vão receber equipamentos para agilizar a digitalização e virtualização de processos. O recebimento dos escâneres é resultado de um esforço conjunto entre a Corregedoria Geral da Justiça (CGJ-MA) e o Tribunal de Justiça (TJMA) que desde o início da gestão (biênio 2020-2022) vem trabalhando em cooperação para que o projeto Digitalizar Já avance em todo Estado.

Os ajustes finais foram realizados na última sexta-feira (20/11) em reunião que aconteceu na CGJ-MA entre o corregedor-geral, desembargador Paulo Velten, e o diretor de Informática do TJMA, Paulo Rocha Neto, em que foram definidos os critérios e a forma de atendimento das unidades. O corregedor-geral disse que o suporte chega em boa hora e que uma das prioridades da gestão é avançar na virtualização processual, o que vai conferir mais economia e celeridade na tramitação das ações de 1º grau.

Ao todo, serão enviados para as comarcas 24 escâneres de grande porte, que possibilita a digitalização de até 80 páginas por minuto, o que totaliza um quantitativo de 4,8 mil páginas por hora. Conforme explicou o diretor de Informática do TJMA “os equipamentos são próprios para o trabalho ‘pesado’ de digitalização, o que vai conferir um rendimento elevado do trabalho e a virtualização do acervo em menos tempo”, garantiu.

Paulo Rocha explicou que os equipamentos serão destinados seguindo critérios baseados em estudo realizado pela Diretoria de Informática, que constatou as necessidades de uso da nova ferramenta. “Fizemos um estudo e verificamos que 50% do acervo físico de 1º Grau está concentrado em apenas 13 comarcas, razão pela qual elas foram selecionadas e serão priorizadas nesse reforço do processo de digitalização”, disse.

Além dos 24 equipamentos de grande porte, outros 170 escâneres convencionais serão enviados para unidades judiciárias que possuem quantidade inferior de processos a serem digitalizados. Os equipamentos se somarão aos já existentes nas varas ou juizados do Maranhão, reforçando a política de virtualização processual que é conduzida pelo juiz titular em cada unidade. Os equipamentos não ficarão em definitivo nas unidades, devendo ser devolvidos ao final de cada etapa para que outras unidades sejam beneficiadas.

A ideia da ação é que o Judiciário possa atuar nos dois extremos, nas unidades com maior quantitativo processual, a partir de um equipamento de maior porte, que proporcionará mais agilidade; e nas que possuem menos processo, que receberão escâneres menores, para que o próprio juiz tenha a oportunidade atuar na virtualização do seu acervo físico.

Servidores das unidades que receberem os escâneres de maior porte passarão por capacitação especializada para operar os equipamentos. O treinamento é necessário devido a maior complexidade dos equipamentos, o que vai possibilitar aos servidores extraírem o máximo dos escâneres.

 

Assessoria de Comunicação
Corregedoria Geral da Justiça
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