O juiz de Direito auxiliar da Comarca da Ilha de São Luís, Ferdinando Serejo, recebeu um troféu pelo melhor painel apresentado durante o 12º Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação da Justiça Estadual (ENASTIC), realizado em Salvador (BA), de 28 a 30 de abril, pela “J.Ex” educação e eventos.
O ENASTIC reúne profissionais da Justiça brasileiros em torno da discussão e reflexão sobre temas relevantes para implementação de metodologias de trabalho inovadoras, e adoção de ferramentas tecnológicas para acelerar a transformação digital dos Tribunais Estaduais.
Ferdinando Serejo apresentou o painel sobre o tema “IA (Inteligência Artificial) aplicada ao Judiciário: Cases (casos) e Oportunidades”, com o desembargador Luiz Octávio Oliveira Saboia Ribeiro (Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT); o desembargador Ricardo Torres Hermann -, Coordenador do Comitê de Governança de Segurança da Informação (TJRS) e o juiz Felipe Soares Damous, membro do Comitê de Gestão da Inovação (TJMA).
SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS
Em sua fala, o juiz ressaltou a interação entre os profissioanis participantes do evento e destacou a importância da governança colaborativa para o compartilhamento de iniciativas tecnológicas, notadamente com o uso de Inteligência Artificial, para melhoria e eficiência da Justiça. “Sabemos que a IA não vai resolver tudo o que tem de ser resolvido por meio da gestão, das pessoas e da colaboração”, resumiu o juiz, sobre o uso de IA no Judiciário.
Segundo o advogado Ademir Piccoli, executivo da J.Ex, a presença de Ferdinando Serejo como palestrante foi uma das mais bem avaliadas no evento. “Sua contribuição foi essencial para o sucesso do evento, trazendo ideias relevantes, experiências práticas e inspirando os participantes”, declarou, em mensagem ao juiz.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) regulamentou, em março deste ano, o desenvolvimento, a utilização e a governança de soluções de Inteligência Artificial no Poder Judiciário, por meio da Resolução nº 615/2025.
Na medida, o CNJ considerou a oportunidade e importância de promover a autonomia dos tribunais na adoção de tecnologias inovadoras, incentivando práticas que garantam a inovação ética, responsável e segura no uso de IA.
Considerou, ainda, que o uso da inteligência artificial generativa em auxílio à produção de decisões judiciais exige transparência e a necessária fiscalização, revisão e intervenção humana da magistratura.
Assessoria de Comunicação
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