O corregedor-geral de Justiça, desembargador José Luiz Almeida, recebeu, nesta quinta-feira (26/6), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão (OAB-MA), Kaio Saraiva; o presidente da Subseção de Bacabal, Gilberto Júnior; e Illana Guedelha, presidente da Subseção de Grajaú. O encontro teve o objetivo de ouvir os pleitos da classe a respeito de unidades judiciais específicas do Estado, tais como Lago da Pedra, Bacabal, Alto Alegre e Grajaú.
Na ocasião, os advogados puderam relatar suas dificuldades no dia a dia e nas unidades judiciais mencionadas, que vão desde a ausência de juízes titulares até questões estruturais. Após ouvir atentamente as observações dos advogados, o diretor da secretaria da Corregedoria, Mário Lobão, destacou que, atualmente, há um esforço intenso para que não haja hiato nas unidades, ou seja, que esses locais não fiquem sem juízes responsáveis, e que há um trabalho direcionado e esforços voltados à promoção da produtividade na Justiça de 1º grau no Estado.
Os advogados tiveram acesso a dados atualizados de produtividade das unidades, números que são monitorados rotineiramente pelo Núcleo de Inteligência e Tecnologia da Informação da CGJ e de fácil acesso a todos, por meio do Painel de Indicadores da CGJ. Quanto a esse controle de produtividade, o juiz auxiliar da CGJ, Marcelo Moreira, enfatizou que a gestão faz um acompanhamento próximo da demanda processual da Justiça de 1º grau, considerando o que é produzido e as áreas que precisam de mais atenção, especialmente aquelas que enfrentam problemas estruturais.
Quanto a esses problemas, o desembargador José Luiz Almeida destacou que há situações que impactam diretamente a produtividade e que, muitas vezes, sobrepõem a capacidade de trabalho dos magistrados nas unidades. Além disso, ressaltou que há um acompanhamento da produtividade dos juízes e que, aqueles que estão aquém do esperado, são ouvidos e recebem suporte da CGJ. “Não resolvemos problemas só cobranças. Detectamos problemas e buscamos solucioná-los fazendo mais e gastando menos, de maneira que gere menos custos ao Judiciário maranhense”, frisou.
A juíza auxiliar da CGJ, Lavínia Coelho, evidenciou os mecanismos já implantados no biênio 2024/2026, a fim de trazer resolutividade a realidades que necessitam de suporte e auxílio da Corregedoria. Citou, inclusive, a implantação do Projeto Produtividade Extraordinária e seus eixos: Juiz Extraordinário, Analista Extraordinário, Secretaria Extraordinária e Contadoria Extraordinária.
O corregedor-geral pediu que a OAB-MA enviasse ofício sobre os pontos tratados na reunião e prometeu celeridade às demandas dos advogados naquilo que compete à Corregedoria Geral de Justiça.
Assessoria de Comunicação
Corregedoria Geral da Justiça
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