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TJMA realiza seminário e oficinas sobre inovação e inclusão

Ações integram a Trilha de Inovação do Judiciário

23/03/2023
Ascom ESMAM

Com o tema Inovação para um Judiciário Inclusivo, profissionais do Tribunal de Justiça do Maranhão e órgãos do sistema de justiça participam, desde terça-feira (21), de atividades de formação, sensibilização e experimentação de métodos de inovação aberta. As ações, promovidas pelo Laboratório de Inovação do Judiciãrio - ToadaLab -, têm o apoio da Escola Superior da Magistratura (ESMAM) e da Assessoria de Gestão Estratégica e Modernização do TJMA.

Na abertura das atividades, o diretor da ESMAM, desembargador José de Ribamar Castro, enalteceu a importância da iniciativa para ampliar a percepção e a consciência sobre tolerância e acolhimento. "Um evento que alia inovação e inclusão tem como base a percepção do outro, do ser pessoa, e desperta em cada um de nós o interesse em inovar para encontrar soluções que promovam o bem comum, em qualquer área, inclusive no Judiciário", enfatizou.  

O juiz coordenador do ToadaLab, Ferdinando Marco Serejo, disse que a trilha tem o objetivo de transformar pessoas para que possam impulsionar a otimização dos processos de trabalho cotidianos e, assim, aprimorar o acesso à Justiça e posicionar o usuário como peça central na prestação dos serviços judiciais.

Durante o seminário de abertura, que aconteceu no Auditório da Associação dos Magistrados (AMMA), o pedagogo Rodrigo Narcizo, servidor da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), falou à turma sobre o aspecto humano da inovação, para demonstrar por meio de experiências desenvolvidas em empresas e órgãos públicos, que criatividade não é um talento raro, é só um dos componentes da inovação. "Sinônimo de inovação é o resultado", disse.

Membro da equipe do Escritório de Projetos da ANAC, Narcizo, afirmou que compromisso, vontade, equipes treinadas e tecnologias, sem comportamento transformado não funciona quando se quer inovar. "O aspecto humano é o mais difícil e a atuação das lideranças é essencial para fomentar uma cultura de inovação. Trabalhar com pessoas diferentes traz soluções inclusivas. Inovação é trabalhar junto", reforçou.

A advogada e socióloga jurídica, Laiza Neves Spagna, deu continuidade à trilha, falando sobre Inovação Aberta (Open Innovation) - modelo de gestão empresarial que promove um desenvolvimento disruptivo nas organizações, por meio da descentralização da sua mentalidade inovadora. Ou seja, busca a inovação a partir da criação de parcerias externas com outras pessoas e organizações.

 

Rodrigo Narcizo, Laiza Spagna e o juiz Ferdinando Serejo (Toada Lab)

Com ampla experiência em metodologias inovadoras para gestão de projetos, Laiza Spagna, destacou as contibuições da inovação aberta e como a colaboração, na busca de novas ideias, conhecimentos, tecnologias e recursos com atores externos, pode abrir novas oportunidades, ampliar a visão da organização, além de acelerar a implementação das soluções inovadoras.

OFICINA 

No encerramento da programação, nesta quarta-feira (22), laboratoristas do ToadaLab e outros servidores interessados no tema participaram da oficina O propósito de um laboratório de Inovação. A ação objetiva construir a identidade estratégica do laboratório, prevendo o desempenho mais efetivo de suas funções e a prestação adequada dos serviços prestados pela unidade no contexto do Judiciário. 

Os particpantes, por meio de atividades práticas, orientadas pelo formador Rodrigo Narcizo, elaboraram a declaração de propósito, reconhecimento e comportamentos do Toada, buscando o alinhamento com a estratégia organizacional. 

CULTURA DA INOVAÇÃO NO JUDICIÁRIO

A cultura da inovação encontra base na Política de Gestão da Inovação e a Rede de Inovação do Poder Judiciário, instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da Resolução 395. A norma orienta os órgãos do Judiciário na criação de laboratórios de inovação para impulsionar a adoção de metodologias e recursos tecnológicos que otimizem processos de trabalho e aprimorem a prestação jurisdicional.

A proposta da trilha é democratizar o uso de métodos de inovação, com ferramentas adaptáveis a diferentes realidades, condições de trabalho e recursos disponíveis, dotando servidoras e servidores de habilidades que propiciem a atuação como agentes da modernização dos serviços. O projeto conta com outras etapas, a serem realizadas de forma híbrida, com encontros presenciais e virtuais, além da disponibilização de conteúdo digital. 

As iniciativas implantadas pelo programa de inovação do Judiciário maranhense, voltadas para acessibilidade, buscam superar desafios cotidianos de assegurar a ampla oferta dos serviços judiciais. A eliminação de barreiras e a garantia de acesso à Justiça está alinhada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável - ODS 16 da ONU, que visa à promoção de instituições eficazes, responsáveis e inclusivas, proporcionando o acesso a todas e todos.

 

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