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Primeira Vara de Zé Doca divulga resultados de julgamentos

Publicado em 28 de Mar de 2025, 8h00. Atualizado em 27 de Mar de 2025, 12h35
Por Michael Mesquita

imagem na qual aparecem oito pessoas, em pé, em um plenário, durante uma sessão de julgamento. ao centro, um juiz lê uma sentença.

Juiz Marcelo Moraes Rêgo, durante júri em Zé Doca

foto/divulgação: -

A 1ª Vara da Comarca de Zé Doca realizou nesta semana duas sessões do Tribunal do Júri, a saber, nos dias 25 e 26. Os julgamentos foram presididos pelo juiz Marcelo Moraes Rêgo de Souza, titular da unidade judicial. A primeira sessão apresentou como réus Antônio Renato da Silva, Cleyvison Lopes Cunha e Vitor Vinícius Sousa do Carmo. Eles estavam sendo julgados sob acusação de prática de crime de homicídio qualificado que teve como vítima Antônio Silva da Silva.

De acordo com a denúncia do caso, no dia 21 de agosto de 2021, por volta das 19h30min, no bairro Vila Nova, o denunciado Vitor Vinícius Sousa do Carmo, em companhia de um adolescente, teria ceifado a vida de Antônio Silva. Foi apurado, ainda, que o crime teria sido praticado a mando de Antônio Renato e Cleyvison Lopes Cunha. Ao final da sessão de julgamento, o Conselho de Sentença decidiu pela condenação de Antônio Renato pela prática de homicídio qualificado, bem como Vitor Vinícius Sousa do Carmo por homicídio qualificado e associação criminosa armada.

Antônio Renato recebeu a pena definitiva de 18 anos e nove meses de prisão. Já o réu Vitor Vinícius Sousa do Carmo recebeu a pena de 14 anos e três meses de prisão e mais dois anos de reclusão pelo crime de associação criminosa armada, totalizando 16 anos e três meses. O réu Cleyvison Lopes foi absolvido pelo Conselho de Sentença.

ABSOLVIÇÃO

O segundo júri realizado pela unidade judicial ocorreu na quarta-feira, dia 26, tendo como réu Amós Pereira de Jesus. Ele estava sendo acusado de ter tentado contra a vida de Pablo Gudembergue Nunes Ferreira. Conforme o inquérito policial, no dia 12 de junho de 2021, por volta das 19h, Amós Pereira teria tentado matar Pablo, não conseguindo o intento porque a vítima conseguiu escapar, correndo para dentro de casa. Submetido a julgamento, o Conselho de Sentença entendeu pela absolvição de Amós.

Atuaram nas sessões, além do magistrado, o promotor de Justiça Frederico Bianchini Joviano dos Santos, o defensor público Wilson Macena da Silva e os advogados Francimar Reis dos Santos e Adrielson do Espírito Santos Lima. Por fim, foram designadas outras duas sessões do Tribunal do Júri para o mês de junho na 1ª Vara de Zé Doca.

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