No dia 14 de setembro de 2024, foi realizado em Imperatriz, o II Mutirão PopRuaJud, um evento voltado ao atendimento de dezenas de pessoas em situação de rua, acolhidas em comunidades terapêuticas, refugiados venezuelanos e povos originários. A ação foi coordenada pela juíza Ana Lucrécia Bezerra Sodré, pelo defensor público Fábio Souza de Carvalho e pelo juiz federal Georgiano Rodrigues Magalhães Neto, com apoio do juiz Douglas de Melo, coordenador do PopRuaJud, reunindo parceiros e voluntários para a oferta de diversos serviços de saúde, documentação e assistência jurídica.
Durante o mutirão, foram oferecidos atendimentos médicos, odontológicos e psicológicos, além de exames laboratoriais, testes rápidos, refeições, kits de higiene, serviços de beleza e emissão e regularização de documentos. A assistência jurídica também foi um dos focos principais do evento. Segundo os organizadores, as ações visaram prestar apoio direto à população em situação de vulnerabilidade, com a participação de instituições e entidades públicas e privadas.
Entre os órgãos envolvidos estavam o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), a Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão (CGJ-MA), Corregedoria do Foro Extrajudicial (Cogex), a Justiça Federal – TRF 1ª Região, a Justiça do Trabalho, Defensorias Públicas Estadual e da União, Ministério Público, cartórios extrajudiciais de Imperatriz, Ministério do Trabalho, Receita Federal, INSS, Caixa Econômica Federal, IDENT, SENAI, SENAC, SINE, Polícia Federal, CREAS, CAPS, SEDES, CentroPop, Abrigo Superação, além de várias empresas parceiras da ação voluntária. As atividades ocorreram na Universidade CEUMA, que cedeu o espaço físico e contou com a participação de professores e alunos dos cursos de medicina, enfermagem, biomedicina, psicologia e direito, que realizaram atendimentos.
O mutirão também enfrentou desafios logísticos, como a necessidade de adequar a data do evento para um sábado, mas instituições como a Caixa Econômica Federal e o INSS conseguiram se adaptar para oferecer os serviços previstos. O INSS facilitou o protocolo de requerimentos que serão analisados posteriormente. Já os cartórios de Imperatriz colaboraram previamente com a emissão e regularização de documentos, e a Polícia Federal foi responsável pela emissão de passaportes.
O Exército Brasileiro, representado pelo 50º BIS, esteve presente, fornecendo suporte logístico. Comunidades terapêuticas e entidades como a Pastoral do Povo de Rua e a Fazenda da Esperança contribuíram no levantamento das demandas dos acolhidos, enquanto o Movimento Nacional da População de Rua também participou da ação.
Diversos órgãos voltados à inclusão social e à empregabilidade, como o Ministério do Trabalho, SENAC, SESI e SINE, estiveram no evento oferecendo orientação e apoio à profissionalização das pessoas em situação de rua. A Receita Federal e a Caixa Econômica Federal também atuaram na regularização de documentos e resolução de questões relacionadas a benefícios sociais.
O II Mutirão PopRuaJud, de acordo com os organizadores, visou promover inclusão social e acesso a serviços básicos para as populações mais vulneráveis da cidade, contribuindo para a melhoria de suas condições de vida.
Assessoria de Comunicação
Corregedoria Geral da Justiça
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