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Judiciário conclui quatro júris na Comarca de Açailândia

24/05/2024
Michael Mesquita

ao fundo, algumas pessoas sentadas, atrás de uma mesa, com várias outras pessoas na plateia, em um auditório, durante uma sessão de julgamento,

Juíza Selecina Locatelli, durante sessão de júri em Açailândia

foto/divulgação: -

O Poder Judiciário em Açailândia, por meio da 1ª Vara Criminal, realizou nesta semana quatro sessões do Tribunal do Júri, nos dias 20, 21, 22 e 23, todas presididas pela juíza Selecina Locatelli, titular da 2ª Vara Criminal e respondendo pela 1ª.

No primeiro julgamento, o réu foi Elizon de Jesus Santos, acusado de tentativa de homicídio contra seu cunhado, Leudimar Pereira dos Santos. Conforme a denúncia, o crime ocorreu em 7 de março de 2016, no Assentamento Califórnia. Ao final da sessão, o conselho de sentença decidiu pela absolvição do réu.

De acordo com o inquérito do caso, a vítima e o denunciado bebiam juntos, quando o denunciado iniciou uma discussão com um sobrinho, momento em que foi até seu quintal. Foi então que Leudimar percebeu que Elizon tinha se armado. A vítima pediu a arma para Elizon, recebendo resposta negativa. Ao virar de costas, Leudimar teria recebido dois disparos, sendo imediatamente socorrido e levado ao hospital. Em depoimento, Elizon teria assumido o ato.

No dia 21, o réu foi Antônio dos Santos Júnior, acusado de matar Renildo Ferreira da Silva a golpes de faca em 17 de abril de 2022. Ele foi considerado culpado pelo conselho de sentença e condenado a 16 anos e 4 meses de prisão. A denúncia apontou que o homicídio ocorreu em um bar no Bairro Vila Ildemar, após um desentendimento entre os dois por causa de uma pipa. Antônio teria esfaqueado Renildo na presença da esposa e do filho da vítima, um bebê de apenas um mês de vida. Em depoimento à polícia, Antônio negou a autoria do crime.

No julgamento do dia 22, o réu foi Alan Rodrigues Santos, acusado de matar Felipe Santana Rocha em 19 de abril de 2022. Felipe foi morto a golpes de faca. O crime teria ocorrido porque Felipe roubou o celular de Alan, que foi até a casa da mãe de Felipe para se vingar. Alan esfaqueou Felipe enquanto gritava: “Ele roubou meu celular! Ele roubou meu celular!”. A ação foi testemunhada por populares, que chamaram a polícia. Ao final do julgamento, o conselho de sentença decidiu pela absolvição de Alan.

Na última sessão, no dia 23, o réu foi Michael Carneiro Sousa, acusado de homicídio e tentativa de homicídio contra Regilda Pinheiro de Andrade e Francivaldo Guedes dos Santos, respectivamente. Ao final, o conselho de sentença absolveu Michael Carneiro de Sousa.

Conforme a denúncia os fatos ocorreram em 29 de março de 2020, na BR-010. Foi apurado que as vítimas estavam transitando em uma motocicleta, conduzida por Francivaldo, quando, em dado momento, as vítimas teriam sido alcançadas pelo denunciado. Michael teria sacado uma pistola, efetuando disparos contra as vítimas. Francivaldo, então, teria freado a motocicleta de forma brusca, caindo ao chão.

NEGOU A AUTORIA

De pronto, ele e Regilda levantaram e começaram a correr. O denunciado, acompanhado de uma outra pessoa, teria feito o retorno e alcançado as vítimas. Francivaldo levou dois tiros e sobreviveu, mas Regilda levou quatro tiros, vindo a óbito ainda no local. Foi apurado, ainda, que o denunciado teria ido até o Hospital Municipal de Açailândia, invadido as instalações portando a arma, porém, Francivaldo não se encontrava mais no local. Quando interrogado pela polícia, Michael negou a autoria de todos os crimes.

As quatro sessões de julgamento ocorreram no Auditório Comunitário do 26º Batalhão da Polícia Militar de Açailândia.

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