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Júri em Humberto de Campos condena réu acusado de homicídio

02/05/2024
Michael Mesquita

Em sessão do Tribunal do Júri realizada na última terça-feira, dia 30 de abril, o conselho de sentença decidiu pela condenação do réu Dierlison Mesquita Frazão, que estava sendo julgado sob acusação de ter matado, em 21 de fevereiro do ano passado, José Maria Ferreira Ribeiro. Após a decisão dos jurados, Dierlison recebeu a pena definitiva de 13 anos e 6 meses de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado. A sessão foi presidida pelo juiz Ivis Monteiro Costa, titular da 2ª Vara de Barreirinhas e respondendo pela comarca, e ocorreu no salão do júri do Fórum de Humberto de Campos.

De acordo com a denúncia, o fato criminoso ocorreu em uma ponte que liga os povoados de Flexeiras e Rampa, pertencentes a Humberto de Campos. A vítima foi morta a golpes de pau e de facão. Em depoimento policial, o denunciado confessou a autoria do crime. Seguiu relatando que, na data citada, a guarnição de Polícia Militar lotada na cidade de Morros, recebeu informações de que no Povoado Mororó, naquele Município, havia um homem estranho andando por lá. Com essa informação, os policiais se deslocaram até o referido povoado. Lá, fizeram a abordagem a Dierlison Mesquita Frazão. 

O acusado confessou que estava fugindo do Povoado Flexeiras em Humberto de Campos, onde teria ceifado a vida da vítima José Maria. Em seguida, ele foi levado para prestar depoimento. De acordo com Dierlison, no dia dos fatos, ao atravessar a ponte, ele teria percebido que “Suquita”, como era conhecida a vítima, vinha correndo em sua direção com uma faca na mão. Para se defender, teria pegado um pedaço de pau e desferido um golpe na cabeça da vítima, que ficou estirada no chão.

Então, aproveitando que a vítima estava inconsciente, o denunciado disse que foi até a sua casa e pegou um facão para, em seguida, voltar ao local onde tinha deixado “Suquita” caído. Seguiu relatando que, diante da situação, teria desferido alguns golpes de facão na vítima. Após o ato, o denunciado retornou para casa, arrumou algumas roupas e fugiu do povoado. Afirmou ainda, que antes de sair de Flexeiras, foi até o ‘Comércio do Ivan’ e tomou uma dose de cachaça e saiu do local.

Dierlison disse que seguiu para o Povoado Mutuns, onde ficou na casa de sua tia, onde teria confessado a prática delitiva e pedido auxílio financeiro para contratação de um advogado. Por fim, o denunciado teria dito que confessou o crime para um comerciante do Povoado Mutuns chamado “Bial”. Relatou que, ao sair do Povoado Mutuns e chegar ao Povoado  Mororó, em Morros, no dia 23 de fevereiro de 2023, foi capturado pela Polícia Militar.


Assessoria de Comunicação
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