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Cidinho Marques enfatiza dignidade e autoconhecimento em palestra para pessoas apenadas

Palestra integra Projeto Vestindo Inclusão, de apoio à readaptação de pessoas saídas da prisão ao mercado de trabalho.

Publicado em 16 de Mai de 2024, 10h00. Atualizado em 16 de Mai de 2024, 10h13
Por Helena Barbosa

Foi realizada no dia 13 de maio, no Fórum da Comarca de Itapecuru, a palestra “Reconstruindo a liberdade: uma jornada para a transformação”, ministrada pelo pedagogo Cidinho Marques e transmitida pela plataforma social (YouTube) da Escola Superior da Magistratura do Maranhão na internet, com a participação de autoridades municipais e integrantes dos sistemas de Justiça e Segurança Pública.

A palestra foi destinada às pessoas que já cumpriram pena ou que sairão da prisão no prazo de seis meses e seus familiares, com o objetivo de proporcionar apoio e orientação para o retorno à sociedade e recolocação no mercado de trabalho, com foco na reconstrução da identidade, relações interpessoais, cidadania e conduta profissional.

Cidinho Marques ministrou a palestra da sede da Escola Superior da Magistratura do Maranhão, com a diretora da Escola, desembargadora Sônia Amaral. Do salão do júri do Fórum de Itapecuru-Mirim participaram a juíza Mirella Cezar Freitas (2ª Vara de Itapecuru-Mirim); o juiz Douglas de Melo Martins (Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária); o prefeito de Itapecuru-Mirim, Benedito Coroba; o secretário de Administração Penitenciária (SEAP) do Maranhão, Murilo Andrade e a chefe de gabinete da presidência do Tribunal de Justiça do Maranhão, Tereza Fonseca.

DIGNIDADE E AUTOCONHECIMENTO

Em sua palestra, o pedagogo enfatizou a importância da dignidade, como propósito de vida na trajetória pessoal. E, também, do processo de autoconhecimento, para compreender a si mesmo e poder gerenciar as emoções, pensamentos, comportamentos, valores, forças e fraquezas. “A liberdade civil é concedida pela lei, mas a liberdade interior é conquistada pela dignidade”, disse.

O desembargador Geraldo Lanfredi, coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Conselho Nacional de Justiça, participou de forma virtual e destacou a importância do projeto “Visando Inclusão”, como proposta que procura resgatar o sentido de cidadania e pertencimento às pessoas que passaram pelo sistema prisional que estão em processo de ressocialização.

A juíza Mirella Freitas enfatizou a gestão compartilhada para materializar a política nacional de atenção às pessoas saídas do sistema prisional. “Esse equipamento desenvolve essa política por meio de um tripé de atenção à pessoa que sairá da prisão no prazo de seis meses; no atendimento pela equipe do escritório social, que identifica as demandas mais imediatas, como abrigo provisório, inscrição em algum benefício, como também as de mais longo prazo, como capacitação e encaminhamento para empregabilidade”.

O pedagogo Cidinho Marques, entre participantes da palestra.

BARREIRAS NA SOCIEDADE

O prefeito Benedito Coroba destacou que o Poder Executivo tem o dever de colaborar no processo de ressocialização das pessoas que cumpriram pena e romper a barreira que existe entre elas e a  sociedade. “Nós estamos trabalhando, diuturnamente, para enfrentarmos esse problema, para possibilitar àquele que sai do sistema prisional para que possa chegar à sociedade sem as barreiras que ele naturalmente enfrentaria”, disse.

O secretário Murilo Andrade (SEAP) destacou ser necessário fechar o ciclo da execução penal. “O ciclo vai ser fechado nesse apoio às pessoas que estão saindo do sistema prisional, com esse apoio a essas pessoas que estão saindo do sistema prisional, através do escritório social”.

Também assistiram a palestra o prefeito de Porto Franco, Deoclides Macedo; o juiz Alexandre Lopes Abreu (5º Juizado Cível de São Luís); a juíza Lúcia Helena Heluy (2ª Vara de Violência Doméstica Contra a Mulher), equipes dos escritórios sociais de todo o Maranhão, servidores e servidoras das unidades prisionais de ressocialização (UPRs) e dos centros de reintegração social das APACs.

A palestra está disponível na plataforma social (YouTube) da Escola Superior da Magistratura do Maranhão


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