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Judiciário em Paulo Ramos divulga resultados de julgamentos com réus condenados

22/04/2024
Michael Mesquita

O juiz Francisco Crisanto de Moura, titular da Comarca de Vara Única de Paulo Ramos, presidiu nos dias 9 e 10 de abril, duas sessões do Tribunal do Júri na unidade judicial. Os réus foram Valdinis do Nascimento Lopes, acusado de ter matado Mateus Vieira Gadelha, e Ronicleuson França Pereira, acusado de crimes de homicídio e tentativa de homicídio, vitimando fatalmente Eulandio da Silva Nojosa e José Vieira de Sousa. No primeiro júri, o réu Valdinis foi considerado culpado pelo conselho de sentença e recebeu a pena de 12 anos de prisão. Já no segundo júri, Ronicleuson recebeu a pena de 66 anos e meio de prisão.

Sobre o primeiro caso, relatou a denúncia que, em 15 de julho de 2023, por volta das 16 horas no povoado Bela Vista, zona rural do município de Marajá do Sena (termo judiciário de Paulo Ramos), o denunciado foi preso em flagrante delito, pois teria ceifado a vida de Mateus Vieira Gadelha. Segundo restou apurado, Valdinis e Mateus trabalhavam em uma fazenda na localidade onde residem e, durante a jornada de trabalho da data citada, a vítima Mateus jogou uma moita de espinhos no acusado, brincadeira esta que não foi revidada de imediato. 

Após o término do trabalho, no percurso de retorno à localidade onde residiam, em razão da ‘brincadeira’, o acusado teria desferido golpes de faca na vítima, que morreu no local. Posteriormente, Valdinis teria se evadido do local. No entanto, ele foi contido pela
população até a chegada da Guarnição da Polícia Militar, a qual efetuou a prisão em flagrante delito, como também foi apreendida a arma do crime. Ao ser interrogado, o denunciado confessou a autoria do crime.

HOMICÍDIOS E TENTATIVAS DE HOMICÍDIOS

Na segunda sessão, o réu foi Ronicleuson França Pereira, acusado de ter ceifado a vida das vítimas Eulando da Silva Nojosa e José Vieira de Sousa, e de ter tentado contra a vida de  Euclides Barbosa Nojosa, José de Sousa Nojosa e João Nojosa de Sousa. A ação criminosa ocorreu em 7 de agosto de 2022, por volta das 14 horas, no Povoado Gameleira, zona rural de Marajá do Sena. O denunciado, conhecido como ‘Bibiu’, na companhia de um homem identificado como ‘Neguim’, teria realizado a ação criminosa. Narrou a denúncia que, no dia e horário mencionados, as vítimas estavam no interior de uma residência, na referida localidade, sentadas em cadeiras na varanda, instante em que Ronicleuson e ‘Neguim’, chegaram em uma motocicleta e pararam na frente do imóvel.

Em seguida, o denunciado desceu do veículo com uma arma de fogo na cintura, enquanto seu comparsa permanecia com a motocicleta ligada, pronta para empreender fuga, tendo Ronicleuson pedido orientações para chegar ao Povoado Brejo do Bezerro. Na ocasião, Eulandio se aproximou da porta para prestar as informações, quando Ronicleuson teria sacado o revólver, desferindo cinco disparos. Levando Eulando a óbito. Ato contínuo, ele teria adentrado na residência e desferido outros três disparos que atingiram José Vieira de forma letal.

Em seguida, Ronicleuson teria atingido João Nojosa com um tiro no braço, além de dois disparos em José Nojosa, acertando-o no braço esquerdo e no peito, tendo ainda desferido um tiro que atingiu Euclides na região do quadril. Com efeito, o denunciado não consumou seu intento de matar todas as vítimas por circunstâncias alheias à sua vontade, haja vista que João, José e Euclides conseguiram correr do local ainda que lesionados, tendo eles recebido atendimento médico.

O denunciado, então, saiu da residência, subiu na garupa da motocicleta e empreendeu fuga na companhia do seu comparsa ‘Neguim’, tomando rumo ignorado, só sendo capturado no dia 25 de dezembro de 2022, no Estado do Tocantins. Destaca-se que as vítimas procederem com o reconhecimento formal do denunciado, que, na ocasião do interrogatório perante a autoridade policial, confessou a autoria dos crimes, bem como a motivação das suas condutas, qual seja: vingança em desfavor de Eulândio, que tinha lhe desferido um tapa após uma confusão em um bar, dias antes do evento criminoso.


Assessoria de Comunicação
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