A água gerada por ar-condicionado está sendo utilizada na lavagem dos carros da frota da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ-MA). A iniciativa proporcionou a preservação e o reaproveitamento desse recurso natural, além de representar economia de custos para o órgão.
Em vez de ser desperdiçada, a água agora é aproveitada em diversos serviços, principalmente para a lavagem dos carros da frota de 34 veículos na garagem da CGJ, no Parque 15 de Novembro, no Centro da capital.
A ideia, do chefe de transportes da CGJ-MA, Jucelino Álvaro Pezzatto, foi posta em prática a partir de julho, depois de o funcionário constatar que poderia dar novo destino à água limpa produzida pelo sistema de condensação de dois aparelhos de ar-condicionado, que gotejava diariamente na calçada do prédio.
Água que sai do do ar-condicionado é coletada pela mangueira e armazenada em reservatório.
O servidor, engenheiro mecânico por formação, aproveitou materiais já disponíveis no sistema de captação e armazenamento. Para a coleta, instalou mangueiras ligando o cano de saída de água dos aparelhos de ar-condicionado a um cesto plástico que era utilizado para guardar papel para reciclagem, com capacidade para 240 litros. Para retirar a água do reservatório, foi reciclado um tubo plástico de produto de limpeza.
“Por se tratar de água desmineralizada, posso utilizar em radiadores de carro, assim como no reservatório de água do para-brisa, para lavar os carros, molhar plantas e até para limpeza em geral”, explica o servidor, que começou a trabalhar no Judiciário em maio deste, com a mudança de gestão.
O sistemade improvisado coleta e armazena cerca de 40 litros de água por dia, que são utilizados na lavagem de até 12 carros por semana. A água das outras fontes de abastecimento da garagem - caixa d’água e poço -, é destinada aos sanitários e à copa.
A iniciativa do servidor está recebendo elogios de superiores e colegas de trabalho e vai ao encontro da política ambiental estabelecida pelo Judiciário Nacional, de incentivo à adoção de práticas de sustentabilidade, racionalização e consumo consciente.
“A escassez hídrica em todo o planeta e a preocupação com o meio ambiente foram fatores fundamentais para minha decisão, após ver todo o volume de água que caía na calçada”, justifica Pezzatto.
POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE NO PODER JUDICIÁRIO
A Resolução do Conselho Nacional de Justiça (nº 400 de 16/06/2021) dispõe sobre a política de sustentabilidade no âmbito do Poder Judiciário, orienta sobre a importância das ações de sustentabilidade e estabelece indicadores de desempenho relacionados uso eficiente de insumos, materiais e serviços; energia elétrica; água e esgoto; gestão de resíduos e qualidade de vida no ambiente de trabalho, dentre outros.
Assessoria de Comunicação
Corregedoria Geral da Justiça
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