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“Eu acho que a gente deve pensar no Judiciário como aquilo que nós também utilizamos, porque, em algum momento da nossa vida, nós também vamos precisar do Judiciário”. A frase de Mônica Sousa, da Assessoria de Gestão Estratégica e Modernização (AGEM) do Tribunal de Justiça do Maranhão, define bem o propósito do programa Justiça de Proximidade. As ações internas da comitiva itinerante do Poder Judiciário do Maranhão estiveram concentradas, nesta terça-feira (28/3), na Comarca de Lago da Pedra, a 312 km de São Luís.

Mônica Sousa e Mariana Carneiro, também da AGEM, apresentam a palestra “Planejamento Estratégico TJMA/Prêmio CNJ de Qualidade 2023” nesta nova edição do programa. A ideia, segundo Mônica, é passar para servidores e servidoras que, quando eles e elas fazem pelos(as) outros(as), fazem também por si próprios(as). A missão é fazer com que as pessoas trabalhem engajadas, motivadas, inseridas num ambiente em que participam da tomada de decisão e, para tanto, a alta administração vai até elas, fazendo-as acreditar que é possível e que pode se transformar num melhor atendimento que elas também podem ter no futuro.

“Quem não gostaria de ser bem atendido, de ter uma Justiça rápida, eficiente, que as coisas fossem resolvidas – como diz o presidente (desembargador Paulo Velten, do TJMA) - bem e depressa? Nós todos gostaríamos disso. Então, se nós fazemos isso, nós estamos também fazendo por nós mesmos”, explica Mônica.

Mariana Carneiro, que aborda o Prêmio CNJ de Qualidade na segunda parte da palestra, conta que a meta de conquista do Tribunal no prêmio não representa apenas um selo de qualidade para a instituição, mas para o(a) próprio(a) servidor(a), por ser uma resposta que o Tribunal dá para sociedade.

“Quando o servidor vê aquele resultado do Prêmio CNJ de Qualidade, ele está enxergando o próprio trabalho dele. Então, é tentar mostrar para o servidor que isso é um trabalho coletivo e que é uma resposta que a gente tem que dar para a sociedade, que o serviço público funciona, sim, e com qualidade”.

A reação das pessoas que trabalham na Comarca de Lago da Pedra, a exemplo de outras localidades, foi de inclusão e acolhimento.

“Nós percebemos a proximidade do Tribunal de Justiça com as comarcas do interior, nós nos sentimos valorizados pelas ações desenvolvidas, nos sentimos como parte de uma engrenagem e, a partir de então, a gente desperta para um olhar, também, para os nossos jurisdicionados, para a sociedade em geral”, respondeu o técnico judiciário Júlio César Macedo.

“Muda a questão do acesso. Para a gente, era como se fossem inacessíveis, mas a gente percebeu que não. A gente pode contactar, quando necessário”, completou a secretária judicial substituta Maura Fernanda de Carvalho (foto acima).

A mesma sensação que tiveram com o atendimento de enfermagem, com a enfermeira Conceição Cadilhe, da Divisão Médica do Tribunal; consulta médica por videoconferência, mediada por Vânia Martins, da Divisão Médica; e atendimento psicológico, com Railson Rodrigues, da Divisão Psicossocial.

“É muito louvável a iniciativa do Tribunal em dispor profissionais de qualidade, para dar assistência para a gente, e está de parabéns o Tribunal pela iniciativa”, elogiou o servidor Claudemir Dias (foto acima), que passou pela triagem de enfermagem.

NOVA ETAPA

Em mais essa etapa, o juiz auxiliar da Presidência do TJMA Nilo Ribeiro conversou com servidores e servidoras sobre o que o Judiciário tem feito para proporcionar melhores condições de estrutura e de benefícios para servidores(as) e magistrados(as).

Antes, Flávia Ximenes, da Diretoria de Recursos Humanos, falou sobre direitos e deveres, com foco em benefícios, incentivos, conduta e integridade, além de explicar a estrutura da Diretoria e suas competências.

O coronel PM Alexandre Magno e o tenente BM Helton Loyola, da Segurança Institucional do TJMA, apresentaram a palestra “Difusão da Cultura de Segurança Institucional”.

Veja o álbum de fotos das ações do programa Justiça de Proximidade e do projeto Registro Cidadão nos dois dias de atividades em Lago da Pedra.

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