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Capacitação aborda autonomia social e econômica de refugiados

JUSTIÇA RESTAURATIVA

Publicado em 14 de Ago de 2023, 13h45. Atualizado em 14 de Ago de 2023, 13h52
Por ASSCOM CGJMA

Foi realizada, no dia 9 de agosto, a capacitação "Estratégias e Direções da ACNUR 2022 e 2026", oferecida pelo Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), em parceria com o Núcleo de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça e a Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão (CGJ-MA).

O conteúdo da capacitação foi ministrado por Vanusa Nunes Pereira e Isadora Vieira Arruda, representantes da ACNUR, que abordaram os meios de vida e modelos de autonomia social e econômica para indígenas e imigrantes refugiados. Foram discutidas questões como geração de renda, empreendedorismo e alto emprego, educação, ensino de português, políticas públicas inclusivas e integração local.

Participaram da capacitação o chefe de gabinete da CGJ-MA, desembargador José Bernardo Rodrigues; a coordenadora do Núcleo de Justiça Restaurativa, juíza Mirella Cezar Freitas, os servidores Ariston Apoliano e Tereza Fonseca (CGJ-MA) e Ana Patrícia Marques, da Secretarias de Direitos Humanos e Participação Popular (SEDHPOP).

SITUAÇÃO DOS REFUGIADOS VENEZUELANOS DA ETNIA WARAO

Durante o curso, foi ressaltada a situação dos refugiados venezuelanos da etnia Warao, que se encontram em São Luís e São José de Ribamar, recebendo assistência do Judiciário e de órgãos parceiros, nas áreas de saúde e cidadania.

A coordenadora do Núcleo de Justiça Restaurativa, juíza Mirella Cezar Freitas, informou que existe uma experiência piloto em andamento com os refugiados no Parque Vitória. A ideia é consolidar a cadeia de valor do artesanato desenvolvido pelas mulheres e também consolidar a capacitação de homens da etnia Warao no campo da pintura, com o apoio e a orientação do SENAI e SEBRAE.

Para o corregedor-geral da Justiça, desembrgador Froz Sobrinho, “o fortalecimento de redes de parceria para trabalhos dessa natureza com refugiados, e de modo especial com a etnia Warao, é de extrema importância como também fortalece a parceria com os trabalhos desenvolvidos pelas organizações não governamentais. Isso pode contribuir para garantir alternativas de inclusão nas diferentes esferas da cidadania.

Ao final, ficou decidido que a próxima capacitação com a ACNUR será realizada em setembro, assim como poderá ser viabilizada nova parceria interinstitucional do Poder Judiciário com a ACNUR, envolvendo outras instituições.

Assessoria de Comunicação
Corregedoria Geral da Justiça
asscom_cgj@tjma.jus.br

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