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Tribunal do Júri em Alcântara utiliza sistema de videoconferência pela primeira vez

23/03/2023
ASSCOM CGJ/MA

júri reunido em volta de uma mesa para ouvir testemunha por meio de vídeoconferência

Sistema de videoconferência favorece o acesso à justiça pela primeira vez em Alcântara

foto/divulgação: -

Na última quarta-feira, 22, a Comarca de Alcântara realizou sua primeira Sessão do Júri com o auxílio do sistema de videoconferência. A tecnologia foi utilizada para ouvir testemunha de acusação que se encontrava na cidade de Timon/MA.

O juiz Rodrigo Terças, titular da vara única, ressaltou que o uso de novas tecnologias no Poder Judiciário favorecem a efetivação do direito fundamental ao acesso à justiça. “A realização de audiências comuns ou Sessões do Júri como esta, por meio de videoconferências, demonstram que o Judiciário tem acompanhado a evolução tecnológica com o fim de melhorar cada vez mais a prestação jurisdicional”, afirmou.

O promotor de Justiça parabenizou o judiciário alcantarense pela inovação em processos do Tribunal do Júri. “É a primeira vez que participo de uma sessão do júri utilizando videoconferência e acredito que é uma forma de dinamizar o funcionamento do Júri, além de evitar possíveis adiamentos por falta de qualquer das partes envolvidas”, pontuou.

Testemunha de acusação depõe com auxílio do sistema de videoconferência

JULGAMENTO

Essa foi a segunda Sessão do Tribunal do Júri de Alcântara neste ano, que teve como réu G.S.C, conhecido como “Pirralho”. O Conselho de Sentença decidiu pela absolvição do acusado, por maioria de votos, pelo entendimento de que houve legítima defesa.

O crime ocorreu no dia 19/10/2019, por volta das 20h00min, no bairro Buraco Fundo, na cidade de Alcântara, onde o denunciado movido por motivo fútil, desferiu dois golpes de faca contra a vítima Hildemar Silva de Sousa, causando sua morte.

Na peça acusatória consta que o acusado foi cobrar à vítima, a quantia de R$ 270,00 (duzentos e setenta reais), referente à venda de um peixe. Em resposta, a vítima disse que depois pagaria e ainda chamou o denunciado de palhaço. Nesse momento, o denunciado, portando uma faca na cintura, empurrou a vítima e desferiu dois golpes, atingindo-lhe na altura do tórax.

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