Será encerrado nesta sexta-feira, 11, o curso de “Formação de Agentes de Inclusão de Cidadania por meio Digital”, oferecido pelo 5º Juizado Cível de São Luís em parceria com o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, a estudantes de nível médio do Colégio Universitário (COLUN) da UFMA, na Casa da Justiça, no campus universitário do Bacanga.
A formação foi oferecida gratuitamente a 40 estudantes do COLUN, abordando diversos temas na área do Direito, com foco nas principais demandas da comunidade na área da cidadania, nas ferramentas digitais de acesso aos serviços disponibilizados pela Justiça na internet, e no uso da técnica de Linguagem Simples aplicada à Linguagem Jurídica, para melhor compreensão das ordens judiciais.
O juiz Alexandre Abreu, titular do 5º Juizado Especial Cível e de Relação de Consumo (bairro Anjo da Guarda), desenvolveu a programação do curso e ministrou as aulas, presencialmente.
LINGUAGEM SIMPLES E FERRAMENTAS DIGITAIS
Na primeira aula, no dia 4 de abril, os estudantes participaram de dinâmicas e exercícios com a aplicação da técnica de Linguagem Simples, realizando a avaliação da compreensão da linguagem jurídica em decisões do Juizado, nos casos de pedido de indenização moral e material; descontos nos benefícios de aposentados e pensionistas por Associações; fraude com uso de dados pessoais e direitos de vizinhança.
No encerramento, dia 11, o foco serão os serviços judiciários oferecidos por meio de ferramentas digitais disponíveis no Portal do Poder Judiciário e da Justiça Federal, como Medidas Protetivas, audiências virtuais, consulta processual, “Balcão Virtual”, Agendamento de audiência de conciliação, Ouvidoria, Telejudiciário e registro de ações junto aos Juizados Estaduais e Federais (Atermação Virtual).
A estudante Camilly Silva Serra (1º Ano C) considerou a experiência muito importante, tanto pela informação adquirida quanto pelo aprendizado sobre os direitos e como acessá-los; não apenas para os próprios estudantes, mas para ensinar outras pessoas. “Vou passar as informações tanto para os meus familiares, que não sabem tanto, quanto para outras pessoas que eu conheço”, disse.
Juiz Alexandre Abreu e turma de estudantes do curso técnico em Administração do COLUN
DIGITALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS JUDICIÁRIOS
Segundo o juiz Alexandre Abreu, a digitalização dos serviços judiciários é uma realidade progressiva, que avança com o aumento da oferta de ferramentas para facilitar às pessoas a alcançar a Justiça, por meio da internet.
Nesse contexto, a parceria entre a Justiça Estadual e a Justiça Federal, na formação de agentes de cidadania digital, fortalece as habilidades e competência dos estudantes da rede pública, que passam a atuar como mediadores dentro das suas comunidades, no apoio do cidadão no acesso à Justiça.
“Na formação desses mediadores constatamos que um segmento integrante da sociedade ganha uma oportunidade e uma experimentação de ambiente profissional, porque compreendemos que essa mediação digital oferece, para os estudantes - sem comprometimento de sua formação educacional -, uma perspectiva profissional”, disse o juiz.
Assessoria de Comunicação
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