Dezenas de mulheres participaram do encerramento da “Semana pela Paz em Casa” (10 a 14/3), realizado no dia 14 de março, às 9h, na Câmara Municipal do Município de Centro do Guilherme (Termo da Comarca de Governador Nunes Freire), com a palestra “Lei Maria da Penha e Estupro de Vulnerável”.
A ação - alusiva à passagem do Dia da Mulher (8/3) - foi realizada por meio de parceria da Prefeitura Municipal com o Poder Judiciário, com o objetivo orientar as mulheres sobre a igualdade de gênero e a aplicação da Lei Maria da Penha (nº 11.340/2006), além de ajudar a combater e prevenir a violência doméstica contra a mulher o estupro de pessoa vulnerável.
Por meio da conscientização das mulheres, a palestra buscou contribuir para o conhecimento acerca da Lei; induzir à reflexão sobre o combate à violência contra a mulher e explicar sobre a necessidade de denunciar os casos de violência contra a mulher junto aos órgãos competentes, onde quer que ocorra.
Juiz Adriano Oliveira Nóbrega, titular da Vara Única de Governador Nunes Freire, discursa durante solenidade
MULHERES E CRIANÇAS EM SITUAÇÃO VULNERÁVEL
O evento foi direcionado às mulheres, crianças e adolescentes em situação vulnerável e vítimas de violência e exploração sexual e contou com o apoio do Legislativo, Ministério Público, Defensoria Pública e Conselho Tutelar.
Estavam presentes na palestra o juiz Adriano Oliveira Nóbrega, titular da Vara Única de Governador Nunes Freire; o prefeito José Auricélio de Moraes; a vereadora Marta Aguiar, representando o Poder Legislativo; o vice-prefeito, Professor Raimundinho; a primeira-dama e chefe de gabinete, Paula Edilânia.
Durante a palestra, houve pronunciamentos do juiz Adriano Nóbrega; da secretária da Mulher e Cidadania, Maria de Fátima; da psicóloga Andressa Oliveira (Secretaria de Educação); da advogada Maria Júlia Nunes Ferreira (Secretaria da Mulher) e do procurador geral do Município, Bruno Rodrigues.
SEMANA PELA PAZ EM CASA
A Semana integra as ações do Programa "Justiça pela Paz em Casa", promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com os Tribunais de Justiça estaduais, para ampliar a efetividade da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006), concentrando esforços para agilizar o andamento dos processos relacionados à violência de gênero.
As semanas ocorrem de 10 a 14 de março – marcando o dia das mulheres (8/3) e em novembro, quando a ONU estabeleceu o dia 25/11 como o “Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher”.
O programa também promove ações interdisciplinares organizadas que objetivam dar visibilidade ao assunto e sensibilizar a sociedade para a realidade violenta que as mulheres brasileiras enfrentam.
DENUNCIE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Segundo o documento “ O Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023” houve um aumento, em 2022, dos casos de violência doméstica contra a mulher. As agressões decorrentes de violência doméstica cresceram 9,8%, totalizando 258.941 ocorrências. Os casos de feminicídio cresceram 0,8%, totalizando 1.467 registros. As Ameaças, 778.921 registros (+16,5%) e a Violência Psicológica, 38.507 registros (+33,8%).
Qualquer violência contra a mulher pode ser denunciada pelo telefone 180, da Central de Atendimento à Mulher. É um serviço de utilidade pública essencial para o enfrentamento à violência contra as mulheres. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.
É possível fazer a ligação de qualquer lugar do Brasil ou acionar o canal via aplicativo de mensagens (Whatsapp): (61) 9610-0180. Em casos de emergência, deve ser acionada a Polícia Militar, por meio do 190.
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