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Corregedoria articula reunião com Defensoria e Ministério Público

O encontro teve como objetivo promover ajustes operacionais relacionados à cooperação articulada entre os órgãos, realizada em setembro de 2024

Publicado em 24 de Jan de 2025, 15h30. Atualizado em 24 de Jan de 2025, 15h54
Por ASSCOM CGJ

Nesta sexta-feira (24/1), o corregedor-geral de Justiça, desembargador José Luiz Almeida, reuniu-se com representantes do Ministério Público do Estado do Maranhão (MPMA) e da Defensoria Pública do Estado do Maranhão (DPE-MA) para estabelecer um grupo de trabalho interinstitucional com foco em processos antigos.

Participaram também da reunião o coordenador do grupo de trabalho, juiz Felipe Damous; a juíza Kariny Reis, coordenadora do Planejamento Estratégico; representando a DPE-MA, a defensora Camila Bonfim; e, representando o MPMA, o assessor do procurador-geral para assuntos institucionais, Reginaldo Júnior, e a coordenadora da Divisão de Planejamento e Inovação, Hayla Vanessa.

Na abertura da reunião, o magistrado destacou a necessidade de “espírito público” entre promotores(as) e defensores(as) para que haja uma cooperação efetiva entre os órgãos, visando ao reavivamento da assistência prevista na parceria proposta.

A defensora pública Camila Bonfim compartilhou as dificuldades enfrentadas ao longo dos meses em comarcas que não contam com postos da Defensoria Pública e apontou alguns ajustes necessários em questões operacionais para que o Termo de Cooperação seja efetivamente aplicado. Ela também enfatizou que defensores foram designados para áreas onde havia essa necessidade.

Já o procurador Reginaldo Júnior de Carvalho reconheceu as adversidades encontradas em algumas localidades do Estado e constatou que é necessário que os integrantes do MPMA se tornem mais colaborativos e abracem com empenho a missão de combater a morosidade processual. Na ocasião, ele solicitou o envio de uma nova lista de processos penais, produzida pelo Núcleo de Inteligência e Tecnologia da Informação (NIT), para que o trabalho fosse direcionado a esses casos.

Entre as deliberações da reunião estão: a priorização dos processos mais antigos, que estão fora do padrão exigido pelo CNJ; a realização de triagem desses processos no prazo de 30 dias; e, em seguida, a elaboração de um plano de ação para priorização das ações penais. Atualmente, a Justiça maranhense possui um acervo de mais de 20 mil ações.

O TERMO

Em setembro de 2024, os órgãos que compõem o Sistema de Justiça assinaram um Termo de Cooperação Técnica com o objetivo de compartilhar estratégias, diretrizes e procedimentos para reduzir a morosidade processual. O termo visa estabelecer a cooperação técnica entre o MPE-MA, DPE-MA e CGJ-MA, com o compartilhamento de estratégias, diretrizes e procedimentos para reduzir a morosidade processual, efetivando a prestação jurisdicional e garantindo o amplo acesso à justiça. Além disso, o termo prevê: realizar o levantamento das unidades judiciais que possuem processos com considerável tempo de tramitação; planejar ações conjuntas para a realização de audiências, sessões do Tribunal do Júri e demais atos processuais, de natureza cível ou criminal, que exijam a presença do MPE-MA e/ou da DPE-MA; compartilhar dados, estatísticas, diagnósticos e prognósticos; atuar de maneira direcionada em processos judiciais previamente listados pelo setor competente da Corregedoria Geral da Justiça; e criar um canal de assistência mútua para o desenvolvimento das ações institucionais que envolvam interesses comuns aos integrantes.

Assessoria de Comunicação
Corregedoria Geral da Justiça
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