Durante o mês de setembro, a Corregedoria de Justiça do Maranhão (CGJ-MA) ofereceu oficinas por meio do projeto Moda Legal, em parceria com o Instituto Semeando Vida, localizado no bairro Santa Clara, em São Luís, e também em Itapecuru, com o Escritório Social e a Teia da Sustentabilidade coordenadas pelo Fórum da comarca. As oficinas fazem parte de um trabalho conjunto entre as instituições, levando conhecimento e aprendizado sobre o processo criativo na construção de um mundo mais sustentável.
As aulas integram o avanço do projeto Moda Legal, que recebe e destina doações de roupas e resíduos têxteis. Em parceria com os institutos receptores, esses materiais, que antes eram vistos como lixo, são transformados em novas peças. Nesta nova fase, o projeto oferece oficinas aos institutos parceiros, ampliando o conhecimento e criando mais oportunidades para os participantes.
Na ocasião, a coordenadora do projeto, Indira Muniz, destacou os principais desafios enfrentados globalmente em prol da sustentabilidade, ressaltando a importância do consumo consciente e o poder de transformar o desperdício em itens exclusivos, diminuindo o impacto ambiental e gerando novas oportunidades de trabalho nas comunidades.
As primeiras oficinas do projeto Moda Legal abordaram os principais aspectos do processo criativo, enfatizando o valor do trabalho artesanal, especialmente com resíduos têxteis. No Instituto Semeando Vida, a oficina contou com a participação das integrantes do grupo Mãos das Mães, que receberam do Moda Legal a doação de máquinas de costura industriais. Esse apoio permitiu o avanço da transformação dos resíduos em novos produtos, impulsionando o trabalho das mulheres da comunidade de Santa Clara.
Na semana seguinte, o Moda Legal realizou uma oficina no município de Itapecuru, em parceria com o Escritório Social e a Teia da Sustentabilidade, impactando positivamente o trabalho dos participantes. A oficina, realizada no Salão do Júri do Fórum da Comarca, contou com o apoio da juíza titular 2ª Vara de Itapecuru-Mirim, servidores(as) e das representantes das instituições parceiras, Carolina Ribeiro, coordenadora do Escritório Social de Itapecuru, e Fabiana Oliveira, presidente da Comissão Interinstitucional de Preservação Ambiental.
Em cooperação direta com familiares e egressas assistidas pelo Escritório Social, a juíza Mirella Freitas, também presente no evento, destacou a relevância do projeto no incentivo ao trabalho artesanal, além de seu impacto na geração de renda e no fortalecimento do mercado de trabalho.