Com reuniões realizadas nos últimos dias 10 e 11, a juíza corregedora Maria Francisca Gualberto de Galiza responsável pelo acompanhamento dos magistrados em estágio probatório, concluiu o trabalho anual de acompanhamento dos juízes vitaliciandos. Os encontros tiveram a finalidade de assegurar o apoio institucional por parte da Corregedoria, tratar assuntos administrativos e fomentar a troca de experiências.
Ao longo de 2020, as ações compreenderam análises de documentos, reuniões virtuais e visitas para acompanhar a rotina do magistrado na unidade judicial, oportunidade em que foram verificados a gestão da unidade, os fluxos de trabalho e a realização de audiências. Sob a coordenação da magistrada, a equipe da Corregedoria percorreu as comarcas de Mirinzal, Alto Parnaíba, Turiaçu, Cândido Mendes, Passagem Franca, São João Batista, Paulo Ramos e São Vicente. Em Bacuri, os trabalhos foram conduzidos pelo juiz Gladiston Cutrim, concomitante à correição realizada na Comarca.
As ações de acompanhamento dos juízes vitaliciandos constam no Código de Normas da Corregedoria. Em seu artigo 78, a norma estabelece que “o processo de vitaliciamento compreende a avaliação contínua do desempenho jurisdicional do magistrado durante o biênio de estágio probatório, acompanhada de orientações referentes à atividade judicante e à carreira da magistratura”.
Cabe ao juiz corregedor a função de orientador do vitaliciando, em auxílio ao corregedor-geral, no procedimento de vitaliciamento. O tempo de avaliação compreende 19 meses, período em que são formados os prontuários individuais dos magistrados em estágio probatório, contendo documentos, peças de processos e outras informações de desempenho e relativas aos procedimentos de concurso para ingresso na carreira.
No acompanhamento e avaliação dos vitaliciandos, o juiz corregedor atua na verificação de aspectos como cumprimento dos deveres do cargo; compatibilidade de sua conduta com a dignidade, a honra e o decoro de suas funções; adaptação; capacidade de trabalho quanto à qualidade e quantidade. A avaliação é feita com base em informações extraídas dos sistemas de informática e nas ações presenciais, atividade que resulta em um relatório trimestral individual de avaliação.
Após o encerramento do período de avaliação, até o 19º mês, o juiz auxiliar entrega o relatório individual ao corregedor-geral da Justiça, a quem cabe concluir os trabalhos com a apresentação, até o 21º mês do período do estágio probatório, ao Plenário do Tribunal de Justiça. Finalizado o trabalho por parte da Corregedoria e aprovado em sessão colegiada, o processo segue para que, após o 24º mês de exercício no cargo, o ato de vitaliciamento seja emitido.
Conforme também previsto no Código de Normas, compete ao juiz corregedor promover reuniões com os juízes vitaliciandos para troca de experiências e planejamento de ações. Atualmente, há doze juízes em estágio probatório no Poder Judiciário maranhense, três deles com processos de avaliação concluídos recentemente (outubro e novembro); oito com processos a serem concluídos no próximo mês de janeiro e um com data prevista para junho de 2021.
Assessoria de Comunicação
Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão
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