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Judiciário promove palestra sobre Direitos Humanos e população LGBTQIA+

O momento foi realizado na Faculdade Anhanguera

23/04/2024
Ascom/TJMA

Com o objetivo de sensibilizar o público externo sobre questões LGBTQIA+, e reforçar o papel vital do Direito na defesa dos direitos humanos, o Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão (TJMA), por meio do Comitê de Diversidade, realizou, no último dia 15, a palestra "LGBTQIA+ e Direitos Humanos : Uma Conversa Necessária". 

A ação foi realizada na Faculdade Anhanguera e contou com a parceria do curso de Direito da instituição, como meio de estimular uma reflexão profunda entre os futuros profissionais da área sobre a temática.

O encontro contou com a participação da coordenadora adjunta do Comitê de Diversidade, juíza Elaile Carvalho, do coordenador das Serventias Judiciais da Corregedoria Geral de Justiça (CGJ), João Paulo Cordeiro, do técnico judiciário, Luciano Vilar, além de 80 alunos e alunas da instituição.

Para a juíza Elaile Carvalho, temas voltados à sexualidade precisam ser discutidos com naturalidade entre as pessoas. “ Todos nós somos sexuais e é importante que possamos nos compreender cada vez mais e isso inclui as temáticas voltadas à orientação sexual e identidade de gênero. As pessoas têm que se sentirem dignas de serem o que são e respeitadas em suas individualidades”, pontuou.

Entre os diversos assuntos debatidos durante o evento os palestrantes exploraram as responsabilidades legais e sociais na proteção desses direitos, destacando a relevância do engajamento jurídico e social para a promoção de uma sociedade mais inclusiva e respeitosa.

"É essencial que a academia apresente para seus alunos temas de relevância social, como a questão dos direitos da população LGBTQIA,” destacou Luciano Vilar. “ O Comitê de Diversidade do Tribunal de Justiça, que já atua há quase 4 anos, é um exemplo de atuação do poder judiciário no campo de direitos humanos, e acredito que o diálogo com os futuros operadores e operadoras do direito foi de grande importância para a conscientização de que é preciso evitar retrocessos e se comprometer com a proteção dos direitos das minorias sociais”, concluiu Luciano.

O coordenador das Serventias Judiciais da CGJ, João Paulo Cordeiro, se disse surpreso com a recepção dos alunos e o quantitativo presente. “Pudemos perceber que a temática está em voga. A sala estava cheia e todos os alunos estavam atentos e envolvidos com a palestra, participando ativamente com perguntas e contribuições pontuais. O meio acadêmico é um meio de geração de conhecimento e percebemos que as pessoas estão em busca de esclarecimento sobre esses temas. Isso nos faz querer continuar com este trabalho e nos aprofundarmos cada vez mais. Quando a gente causa discussões antes, durante e depois de um acontecimento acredito que fica evidente que estamos acertando”, disse o servidor, referindo-se às rodas de conversa promovidas no mês de maio, nas residências universitárias da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Na ação realizada mês passado, que teve como parceira a Pró-reitoria de Assistência Estudantil (Proaes - UFMA), os alunos residentes compartilharam vivências e conhecimentos sobre homofobia, racismo, etarismo, sexismo, e demais temas cruciais que visam a luta por igualdade, justiça e a luta contra a discriminação.

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