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O oficial de Justiça e jornalista Nonato Reis lançou, nesta quinta-feira (29/9), o livro “Lembranças de Repórter”, no auditório do Fórum Desembargador Sarney Costa (Calhau), em São Luís (MA). A obra resgata memórias do jornalismo maranhense das décadas de 80 e 90. Essa é a sexta obra do autor, que já escreveu dois romances e livros de contos e crônicas.

O lançamento contou com a presença do presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador Paulo Velten; do corregedor-geral da Justiça, desembargador Froz Sobrinho e do juiz diretor do Fórum, Raimundo Nonato Neris Ferreira. 

“Lembranças de Repórter” resgata fatos e personagens da época em que Nonato Reis trabalhou nas redações de jornais maranhenses, que perpassam a sua trajetória de mais de 30 anos de carreira. “É um pedaço da nossa imprensa, a fase áurea dos jornais impressos que precisa ser resgatada e preservada”, garantiu o autor.

O presidente do TJMA, desembargador Paulo Velten, destacou a importância do papel da imprensa na história do país e falou que o livro de Nonato Reis é uma recuperação da nossa memória.

 “O lançamento da obra é um motivo de felicidade e de dupla comemoração, porque temos no quadro do Poder Judiciário do Maranhão uma pessoa tão intelectualizada e de uma sensibilidade acima da média”, disse Velten, ressaltando que o autor deu aos seus leitores a oportunidade de revisitar o ambiente da redação dos jornais tradicionais daquele tempo.

Durante o lançamento do livro “Lembranças de Repórter”, o jornalista Djalma Rodrigues fez uma homenagem para Nonato Reis, destacando que o autor tem a versatilidade de transitar pelos mais variados modelos da literatura, “é cronista, é romancista, é poeta, e hoje, mostra o seu lado memorialista”.

O escritor, Nonato Reis, agradeceu o apoio que recebeu do TJMA e da direção do Fórum de São Luís para o lançamento do livro, e falou sobre algumas experiências que teve quando começou a carreira de repórter nas redações dos jornais maranhenses. “A informação é a arma mais poderosa do mundo moderno, é usada a todo instante, se não usamos bem a informação podemos destruir, causando danos irreparáveis, e se usamos bem, construímos”, afirmou o jornalista.

Também participaram da cerimônia de lançamento, jornalistas, oficiais e oficialas de Justiça, magistrados e magistradas, familiares, amigos e amigas do escritor. Durante a sessão de autógrafos, houve a apresentação do saxofonista Marcelo Borges.

SOBRE O AUTOR

Nonato Reis é oficial de Justiça na Central de Mandados da Comarca da Ilha de São Luís, tendo ingressado por concurso público em 2005. É formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e trabalhou nos principais jornais de São Luís, como repórter, chefe de reportagem e editor. Também foi correspondente do jornal Folha de São Paulo, na década de 90. De 2011 a 2017, foi articulista do Jornal Pequeno, na capital maranhense, onde assinava uma coluna dominical sobre temas livres.

Estreou na literatura em 2017, com o romance “Lipe e Juliana”, que já está na segunda edição e, em 2018, lançou seu segundo romance, “A Saga de Amaralinda”. É também autor da obra “A Fazenda Bacazinho” (2019), livro ambientado no povoado de Ibacazinho, no município de Viana. 

Em parceria com o oficial de Justiça Jil Borges, lançou, em 2020, o livro de crônicas “Ossos do Ofício”, que narra as histórias por trás do cumprimento de mandados judiciais nas comarcas do Maranhão. Em 2021, lançou “Os Sinos da Matriz”, uma coletânea de 40 textos, entre contos e crônicas, que tem como cenário a cidade de Viana, na Baixada Maranhense.
 

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