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ToadaLAB discute sobre uso de IA no Judiciário

Oficina sobre ChatGPT foi direcionada aos servidores e às servidoras do TJMA

10/10/2023
Bruna Castro

Para difundir entre servidoras e servidores do Judiciário o potencial das ferramentas de Inteligência Artificial (IA) e sua aplicabilidade no ambiente judicial e administrativo, o Laboratório de Inovação do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) – ToadaLab – e a Escola Superior da Magistratura (ESMAM) promoveram oficina sobre o ChatGPT - modelo de linguagem avançado desenvolvido pela OpenAI.

Durante o encontro, realizado de forma híbrida na segunda-feira (9), no auditório do Fórum de São Luís, o juíz Felipe Soares Damous (2ª Vara de Vitorino Freire) e o promotor de Justiça Felipe Augusto Rotondo (1ª Promotoria de Justiça de Buriticupu) atuaram como facilitadores, apresentando formas de otimização de rotinas com o uso do ChatGPT, principalmente na gestão de documentos, correspondências, preparo de decisões, despachos e outros conteúdos de caráter judicial.

Na oficina, que teve transmissão ao vivo pelo canal Youtube TJMA Oficial, foram realizados exercícios práticos sobre a aplicação da linguagem generativa na produção e simplificação de textos administrativos e jurídicos, automação de tarefas repetitivas, catalogação e organização de informações relevantes, além dos aspectos éticos e legais da utilização de IA nesses contextos.

 

 

"O objetivo é fomentar a discussão e espalhar, em todos os setores do Tribunal de Justiça, a facilidade e grande utilidade que essas ferramentas possuem. Precisamos veicular isso para que sua utilização se torne cada vez mais acessível, sabendo como utilizá-la para aumentar a eficiência e qualidade dos serviços, não apenas no âmbito judicial, mas em qualquer área de atuação, evitando que o profissional se torne obsoleto no seu ambiente de trabalho”, ressaltou Felipe Damous, ao abrir a reunião.

Para Felipe Rotondo, o espaço de troca de conhecimentos é importante para elucidar qual a melhor forma de aplicação das ferramentas no ambiente de trabalho. Ele apresentou também a ferramenta do Google Bard e formas de interação com o ChatGPT. “É interessante utilizar a combinação das ferramentas. Não existe uma fórmula pronta, mas maneiras melhores e mais otimizadas de utilizar, que vamos descobrindo no dia a dia”, explicou.  

Após responder perguntas e esclarecer dúvidas sobre inteligência artificial generativa, o promotor alertou para a necessidade de buscar conhecimento sobre as inovações que estão surgindo no mundo corporativo, buscando integrá-las, de forma responsável, à área do Direito. “A IA veio para otimizar, mas não substituir o nosso trabalho. Pelo contrário. Essas inovações só aumentam nossa responsabilidade, e nossa tentativa de buscar conhecimentos para usar da melhor forma possível as ferramentas. Usando isso para otimizar os resultados”, finalizou.

 

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