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Judiciário de Bacuri promove série de júris até sexta-feira (4)

Publicado em 1 de Abr de 2025, 11h03. Atualizado em 1 de Abr de 2025, 11h27
Por Michael Mesquita

imagem na qual aparece um microfone de mesa e, ao fundo, um plenário, coma expressão TRIBUNAL DO JÚRI

ilustração CGJ

foto/divulgação: -

O Poder Judiciário da Comarca de Bacuri, por meio da Vara Única, promove nesta semana uma série de sessões do Tribunal do Júri. Esse será o primeiro ciclo de julgamentos de 2025, incluindo processos de réus presos, conforme meta estabelecida. As atividades contam com a coordenação da juíza Bruna Athayde Barros, titular da comarca. Para auxiliar a magistrada na realização das sessões, foi designado o juiz Rafael de Lima Sampaio Rosa, titular da Comarca de Arame.

De acordo com a pauta divulgada, serão realizados seis júris, nas datas de 2, 3 e 4 de abril, com duas sessões por dia. Em razão da reforma que está sendo feita no prédio da Prefeitura Municipal, as sessões foram transferidas para o prédio do Sindicato dos Professores e Servidores da Educação do Município de Bacuri do Maranhão. No ano passado, a unidade judicial realizou 30 sessões de julgamento, recebendo o reconhecimento da Corregedoria Geral da Justiça.

PAUTA

No dia 2, quarta-feira, ocorrem os julgamentos de Jociel Araújo Silva, na parte da manhã, e Ailton Mafra, na parte da tarde. Para o segundo dia, estão agendados os júris de Laudenilson Saraiva, manhã, e Jamil Furtado Costa, pela tarde. No terceiro dia, serão julgados Otaildo Carlos da Conceição, na parte da manhã, e Rosinaldo Mafra de Sousa, réu do júri da tarde.

“O Tribunal do Júri é uma forma muito bonita de envolver a sociedade nas decisões da Justiça. Quando a gente fala de crimes graves, como os dolosos contra a vida, é fundamental que a própria comunidade possa participar desse julgamento. Isso dá mais legitimidade à decisão e mostra que a Justiça não é algo distante, feita só por juízes, promotores e advogados”, destacou Bruna Athayde, frisando que, no júri, o cidadão tem voz ativa, ajudando a construir o veredito e participando da aplicação da lei. “É um exemplo claro de democracia funcionando dentro do Judiciário”, finalizou.

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