Nesta terça-feira, 30, foi apresentado o resultado do trabalho realizado por estudantes do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão que realizaram estágio curricular de três meses no 5º Juizado Cível de São Luís e trabalharam com o uso da técnica de Linguagem Simples na comunicação com o público.
Os resultados do trabalho foram apresentados durante reunião do juiz Alexandre Lopes Abreu, titular do 5º Juizado Cível; a coordenadora de estágio do Curso de Ciências Sociais, professora Cindia Brustolin; estudantes Ana Paula Abreu Alhadef e Elison Conceição da Silva e a coordenadora do Centro de Cidadania, Ana Carolina.
A dupla de estudantes entregou o documento “Acessibilidade Jurídica e o 5º Juizado Cível das Relações de Consumo de São Luís”, com o relatório do estudo desenvolvido sobre o uso da Linguagem Simples na comunidade do Itaqui-Bacanga, atendida pelo 5º Juizado Cível.
MODELO DE SERVIÇO
Esse documento, feito com base em estudos e entrevistas realizadas, servirá para avaliar as práticas sugeridas, propor melhorias e como base de pesquisa para adoção do modelo de serviço em outras unidades judiciais da Justiça maranhense.
Segundo o juiz Alexandre Abreu, titular do 5º Juizado Cível, essa experiência é uma novidade, mas já conta com a simpatia da presidência do Tribunal de Justiça para sua expansão em outras unidades, “reconhecendo o olhar multidisciplinar como essencial para o desenvolvimento de estratégias de melhor atendimento aos jurisdicionados e eficiência no trabalho desenvolvido pelo Judiciário”.
A parceria entre a UFMA e o 5º Juizado Cível deverá ter continuidade ao longo do ano, com a seleção de novos estagiários e estagiárias para o próximo semestre.
MELHORIA DOS SERVIÇOS JUDICIÁRIOS
Para a estudante Ana Paula Alhadef, a experiência proporcionou uma perspectiva diferente sobre os serviços oferecidos pelo Judiciário à sociedade. Os levantamentos realizados poderão ser usados como balizas para melhoria dos serviços judiciários.
A estudante espera que após essa atividade possam surgir outras que contribuam para aproximar a Justiça da sociedade, garantindo que o público atendido se sinta incluído, tome conhecimento e possa usufruir dos seus direitos, e, ainda, possa trabalhar com alguns dos conceitos utilizados no estudo.
“Porque muitas das vezes esses indivíduos não podem recorrer a uma assistência jurídica que seja especializada no assunto e os mesmos acabam se encontrando em uma situação mais vulnerável no momento da audiência do que poderia estar se tivesse como ser devidamente orientado”, explicou a estudante.
Assessoria de Comunicação
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