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Mais de 280 processos são despachados em primeiro dia de força-tarefa em Imperatriz

Equipe seguirá em trabalho presencial durante toda a semana no Fórum da Comarca

Publicado em 16 de Jul de 2024, 12h37. Atualizado em 16 de Jul de 2024, 12h57
Por ASSCOM CGJ

A Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão iniciou nesta segunda-feira (15) uma força-tarefa na Central de Inquéritos e Custódia da Comarca de Imperatriz. Com cerca de 3.595 processos em tramitação na unidade, dos quais 847 estão parados há mais de 100 dias na secretaria e 191 estão conclusos para decisão, a ação presencial  continua até a próxima sexta-feira (19) e seguirá, por um mês, de forma remota.

Liderada pelo corregedor-geral, desembargador José Luiz Oliveira de Almeida, e sob a coordenação do juiz Cristiano Simas, a força-tarefa despachou 283 processos e proferiu 20 decisões já no primeiro dia de esforço concentrado.

Segundo o corregedor-geral, a definição de prioridades pela atual gestão, com foco nos processos criminais, motivou a iniciativa da força-tarefa após um levantamento completo das unidades do Estado que apresentaram números mais significativos na matéria. A ausência de juiz(a) titular  na Central de Inquéritos e Custódia da Comarca da cidade também justificou a intervenção da Corregedoria.

A  força-tarefa em Imperatriz é liderada pelo corregedor-geral, desembargador José Luiz Oliveira de Almeida

"Quando ocorre um crime, é natural que a sociedade queira que ele seja esclarecido. Muitos inquéritos estão em andamento, aguardando uma resposta do Poder Judiciário. Constatando que isso impacta decisivamente na segurança pública e voltando nossos olhos para a área criminal, temos certeza de que, com essa força-tarefa, não solucionaremos todos os problemas, pois é um paliativo, mas esperamos que todos os inquéritos parados recebam impulso", explicou o desembargador José Luiz Oliveira de Almeida.

O juiz Cristiano Simas, coordenador da ação, destacou que, dos mais de 3.500 processos do acervo, a equipe está focando nos casos de maior gravidade, como violência contra a mulher, crianças e adolescentes, além de crimes praticados com violência ou grave ameaça, incluindo homicídios e latrocínios. A equipe também está identificando processos que necessitam de respostas da Polícia Civil e do Ministério Público para que possam ser oficiados.

"A nossa intenção é criar um ambiente apropriado dentro da unidade para que o juiz responsável possa futuramente gerenciar o acervo e garantir à sociedade que há sintonia nos interesses do Poder Judiciário em atender as demandas de Imperatriz", afirmou o juiz Cristiano Simas.

A equipe da força-tarefa também conta com as juízas Ana Gabriela Costa Everton e Mirella Cezar Freitas, além do juiz Marcelo Oka.

Assessoria de Comunicação  
Corregedoria Geral da Justiça  
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