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A 1ª Vara da Comarca de Tuntum realizou na última semana, de 11 a 13 de abril, um Mutirão do Júri, com três sessões de julgamento, a saber, dos réus Vitor Sousa Milhomem, Jarbas dos Santos Silva e Antônio Nailton Vieira da Silva de Sousa, respectivamente. As sessões ocorreram no Fórum de Tuntum e foram presididas pelo juiz Raniel Barbosa Nunes. Na primeira sessão, realizada em 11 de abril, o réu Vitor Milhomem estava sendo julgado sob acusação de prática de crime de homicídio que teve como vítima José Costa Farias, fato ocorrido em 20 de janeiro de 2003, na cidade de Santa Filomena, termo judiciário de Tuntum. A vítima foi morta a tiros e a golpes de faca. Destacou a denúncia que, na data e local citados, Vitor Milhomem, junto com outra pessoa de nome Francisco Bento, estavam ingerindo bebida alcoólica no bar de propriedade da vítima.

Em determinado instante, José Farias reclamou que os dois homens estavam proferindo palavrões. Pouco tempo depois, os homens voltaram ao bar para jantar. Ato contínuo, Francisco levantou-se e foi até a parede da sala, feita de palha, colocando o cano da espingarda e atingindo José. Ao perceber que a vítima ainda estava viva, Vitor teria entrado na residência e aplicado diversos golpes de faca em José Farias. Ele foi levado ao hospital na cidade de Presidente Dutra, mas não resistiu aos golpes e veio a falecer dois meses depois. A filha da vítima, em depoimento, disse que implorou para que não matassem seu pai, mas não foi atendida. O Conselho de Sentença decidiu pela absolvição do réu pelo crime de homicídio qualificado.

Na segunda sessão, realizada no dia 12, o réu foi Jarbas dos Santos Silva, acusado de ter matado G. T. O. S., a golpes de faca, crime ocorrido em 17 de janeiro de 2015, em Tuntum. Conforme apurou a polícia, em inquérito, Jarbas e a vítima eram namorados e tinha uma relação conturbada. Tanto vizinhos como os parentes próximos da vítima relataram que o casal brigava muito e que, por vezes, Jarbas disse que, caso a namorada o largasse, ele a mataria. No dia do crime, vizinhos contaram ter ouvido um grito e o barulho de uma motocicleta partindo em alta velocidade, que seria do namorado da vítima. Ao adentrarem na casa, testemunhas afirmaram ter visto a menor sentada em uma cadeira, sangrando bastante e, possivelmente, já sem vida. Jarbas foi considerado culpado pelo Conselho de Sentença e recebeu a pena de 16 anos de prisão.

Na última sessão do mutirão, dia 13 de abril, o réu foi Antônio Nailton Vieira da Silva de Sousa. Ele estava sendo acusado de ter matado Joilson Andrade Silva, crime ocorrido em 23 de agosto de 2015, no Povoado Javém, localidade da zona rural de Tuntum. Destacou a denúncia que a vítima estava em um bar, acompanhada de seu cunhado Juarez e de seu vizinho José Wilson. Em determinado instante, Juarez e José Wilson saíram para acompanhar alguns familiares. Ao retornarem para buscar a vítima, na entrada do bar, José Wilson abraçava Joilson, momento em que o denunciado aproximou-se e teria apunhalado a vítima no abdômen. Ao final do julgamento, o Conselho de Sentença decidiu pela absolvição de Antônio Nailton.

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