Poder Judiciário/Mídias/Notícias

Práticas de justiça restaurativa são compartilhadas entre magistrados

Evento contou com a participação do juiz Marcelo Salmaso, membro do Comitê Gestor Nacional da Justiça Restaurativa do CNJ

Publicado em 26 de Nov de 2020, 0h00. Atualizado em 26 de Nov de 2020, 0h00
Por Ascom ESMAM

¿O juiz Marcelo Salmaso, membro do Comitê Gestor Nacional da Justiça Restaurativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), participou, nesta terça-feira, 24, do Webnário a Justiça Restaurativa no Judiciário Brasileiro, promovido pelo Núcleo Estadual de Justiça Restaurativa (NEJUR) e Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Maranhão (CIJ-TJMA), com o apoio da Escola Superior da Magistratura (ESMAM).

O evento, com transmissão ao vivo pelo canal ESMAM EAD no Youtube, foi aberto pelo presidente do TJMA, desembargador Lourival Serejo; o vice-diretor da ESMAM, desembargador José Jorge Figueiredo dos Anjos; e o presidente da CIJ, desembargador José de Ribamar Castro.

NOVO PARADIGMA

Salmaso elogiou a realização do evento, que reuniu servidores do Poder Judiciário e de outros órgãos do sistema de justiça, estudantes, profissionais de instituições públicas e privadas, e demais interessados no tema. “Esse é um espaço rico para o debate sobre Justiça Restaurativa - um tema que dialoga com as demais esferas da comunidade, que conecta e dá voz aos diferentes atores da sociedade, inclusive o Judiciário, fortalecendo as relações humanas e sociais”, reforçou.

Ao traçar um panorama do desenvovimento da Justiça Restaurativa no país até a elaboração da Resolução 225/2016 do CNJ - que delineia a Política Pública Nacional de Justiça Restaurativa no âmbito do Poder Judiciário -, o juiz ressaltou o percurso da institucionalização do método e sua sistematização, explicando que a proposta não se resume a uma técnica especial, voltada à resolução de conflitos – apesar de contar com um rol delas, como, por exemplo, o processo circular –, mas como verdadeiro instrumento de transformação social, que tem como foco a mudança dos paradigmas de convívio social. 

“Essa transformação se dá a partir de uma série de ações nas esferas relacional, institucional e social, todas coordenadas e interligadas pelos princípios comuns de humanidade, compreensão, reflexão, construção de novas atitudes, corresponsabilidade, atendimento de necessidades e de paz”, ressaltou.

Para o magistrado, aplicar penas [simplesmente] não reflete, efetivamente, na diminuição da criminalidade ou da reincidência. "O objetivo é promover a construção de comunidades em que cada um se sinta igualmente responsável pelas mudanças e pela paz de todos, ou seja, a instituição da ideia de corresponsabilidade”, concluiu.

JUSTIÇA RESTAURATIVA NO MARANHÃO

No painel "Os caminhos da Justiça Restaurativa no Maranhão" o juiz José dos Santos Costa (2ª Vara da infância e Juventude de São Luís) apresentou o panorama das ações no Estado e as diversas iniciativas já implementadas com o apoio do Judiciário.

O coordenador do NEJUR-TJMA, juiz Jorge Antônio Sales Leite, falou sobre a implantação do núcleo estadual, como órgão da macro gestão da Justiça Restaurativa, o planejamento das ações para 2021 e as diretrizes da área.

Para ter acesso à certificação emitida pela ESMAM, assista às palestras e envie, até 29 de novembro, o Registro Reflexivo, preenchendo o formulário específico disponível AQUI.

Assista a todos os paineis do webnário Justiça Restaurativa no Judiciário Brasileiro pelo canal youtube/eadesmam:

 

Agência TJMA de Notícias
(98) 3198-4300

¿

GALERIA DE FOTOS