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Enfrentamento ao assédio é tema de discussão no Fórum de São José de Ribamar

A ação, promovida pelas comissões de assédio do 1º e 2º graus, reuniu juízas, juízes, servidoras e servidores

Publicado em 11 de Fev de 2025, 12h32. Atualizado em 18 de Fev de 2025, 11h57
Por Letícia Araújo

Nessa segunda-feira (10/2), as Comissões de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação, no Poder Judiciário de 1º Grau e de 2º Grau, realizaram rodas de conversa com magistrados, magistradas, servidores e servidoras das comarcas de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa para debater os impactos do assédio no ambiente de trabalho e  apresentar as práticas da comissão no combate à questão.

Duas rodas de conversas ocorreram concomitantemente na sede do Fórum de Ribamar. A primeira foi presidida pela presidente da Comissão de Assédio do 2º grau, desembargadora Márcia Chaves, acompanhada da presidente da Comissão de Assédio do 1º grau, juíza Ariane Mendes, e da integrante da comissão, juíza Isabella Parga. 

As magistradas reuniram-se com juízes e juízas das comarcas de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa para discutir práticas de discriminação, assédio moral e sexual no ambiente de trabalho e os meios de combate que podem ser adotados no âmbito institucional.

Para a desembargadora Márcia Chaves, a iniciativa reforça o compromisso do Judiciário maranhense com o monitoramento, avaliação e fiscalização da adoção da Política de Prevenção e Enfrentamento de Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação. “Temos que começar a tentar esclarecer para os colegas situações de assédio e outros tipos de preconceitos que, às vezes, passam despercebidas, então, o principal trabalho que estamos fazendo aqui hoje é o de esclarecimento”, frisou.

O juiz diretor do Fórum de São José de Ribamar, Mário Márcio de Almeida Sousa, reconheceu a relevância da ação. “Gostaria de agradecer a disposição e disponibilidade da desembargadora e das juízas, porque esses debates precisam estar presentes na cultura institucional”, frisou.

Estiveram presentes os juízes da comarca de São José de Ribamar, Jocelmo Gomes, Antônio Agenor, Lúcio Gonçalves e a juíza Ana Paula Araújo, além da juíza da comarca de Raposa, Rafaella Saif.

COMBATE AO ASSÉDIO

Além dos magistrados e magistradas, assessores(as) e secretários(as) judiciais participaram de outro momento no mesmo dia e local. A roda de conversa foi mediada pela presidente da Comissão de Assédio do 1º grau, juíza Ariane Mendes, que durante um momento de exposição apresentou as comissões de assédio, suas principais atribuições e o trabalho que têm desenvolvido desde a implementação no âmbito da Justiça maranhense.

As equipes das Comissões de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação, no Poder Judiciário de 1º Grau e de 2º Grau, por meio de dinâmicas, promoveram orientações e esclarecimentos das principais dúvidas dos presentes sobre a temática.

O psicólogo Eliandro Araújo promoveu discussão acerca das culturas de respeito, valorização e profissionalismo dentro do Judiciário.“O papel da comissão é ouvir em primeiro lugar e depois informar”, disse.

Os membros da comissão aproveitaram para apresentar as ferramentas “Sistema Escuta”, direcionado para a realização de denúncias, e a “Cartilha sobre o Assédio”.

A servidora Joyce Negromonte destacou que “a informação é a base para o enfrentamento e combate ao assédio” e apresentou as alternativas de cursos sobre a temática disponibilizados pela Escola Superior da Magistratura (Esmam). 

Também estiveram presentes, as servidoras da comissão de assédio do 2º grau, Arlene Araújo e Thamires Almeida.

 

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