Poder Judiciário/Mídias/Notícias

Como o uso do laser pode auxiliar no tratamento odontológico?

Estevam Lula, da Divisão Odontológica do TJMA, explica utilização da radiação eletromagnética em procedimentos da área, no tema da campanha de junho

Publicado em 17 de Jun de 2022, 9h00. Atualizado em 17 de Jun de 2022, 9h30
Por Ascom/TJMA

A utilização do laser como auxiliar no tratamento odontológico é o tema da campanha Saúde Bucal do mês de junho, abordado por Estevam Lula, da Divisão Odontológica do Tribunal de Justiça do Maranhão. O profissional explica que há diversas formas de uso dessa radiação eletromagnética, em procedimentos cirúrgicos e outras situações. 

Saúde Bucal é uma campanha criada pelo TJMA, como forma de compartilhar informações e dicas de saúde para a população em geral, não apenas para servidores(as) e magistrados(as) do Poder Judiciário. A Divisão Odontológica é chefiada pelo odontólogo Rafael Silva Santos.

De início, Estevam Lula lembra que o laser é uma radiação eletromagnética formada por partículas de luz concentradas e emitidas na forma de um feixe contínuo. Destaca que é interessante notar que, pouco depois de sua criação, nos anos 1960, já havia demonstração de que essa luz possuía alguma atividade biológica. Desde então, houve uma enorme evolução e atualmente o laser é utilizado em diversos campos da saúde. 

“Na Odontologia, vários tratamentos podem ser auxiliados pelo uso de laser, sejam procedimentos cirúrgicos ou situações onde o dentista deseja um melhor controle da dor e da inflamação. Para cada uma destas condições são utilizados aparelhos de laser distintos: as cirurgias precisam de mais energia para o corte dos tecidos e, por isso, os lasers de alta intensidade são os escolhidos; no caso de processos inflamatórios e de descontaminação, a escolha recai sobre os lasers de baixa intensidade”, detalha o odontólogo.

VANTAGENS

Para o profissional, a cirurgia auxiliada pelo laser tem uma série de vantagens, pois, ao mesmo tempo em que se realiza o corte, ocorre a coagulação (controle do sangramento) e fechamento de terminações nervosas. Sendo assim – prossegue ele – em muitas situações, não é necessária a anestesia ou a sutura dos tecidos, e o pós-operatório é menos incômodo. 

“Cirurgias na gengiva, remoção dos freios labial e lingual, bem como biópsias, podem ser realizadas com o laser de alta intensidade”, exemplifica Estevam Lula.

O profissional conta que o laser de baixa intensidade é também chamado de laser terapêutico, sendo ótimo adjuvante no reparo dos tecidos após cirurgias de extração dentária, cirurgias gengivais ou implante; para alívio de dores na articulação temporomandibular (ATM), de pacientes com aftas e herpes labial; para ajudar no controle da sensibilidade dentinária; como auxiliar na descontaminação de canais dentários e região de terceiros molares (pericoronarite).

LASER NO TJMA

A Divisão Odontológica do Tribunal de Justiça dispõe de dois aparelhos de laser de baixa intensidade para serem integrados aos tratamentos já oferecidos como rotina.

“É sempre importante lembrar que, apesar de ser um tratamento simples e indolor, o uso do laser deve ser indicado e realizado por um profissional capacitado, para que seja seguro e traga os resultados esperados”, alerta o odontólogo.

Agência TJMA de Notícias
asscom@tjma.jus.br

 

GALERIA DE FOTOS