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Conheça os projetos finalistas do primeiro Hackathon TJMA

O resultado foi divulgado durante live de encerramento no dia 19 de abril  

Publicado em 22 de Abr de 2022, 11h57. Atualizado em 22 de Abr de 2022, 12h28
Por Danielle Limeira

Com o desafio “Como melhorar o acesso à Justiça do cidadão e da cidadã maranhense?”, o primeiro Hackathon do Tribunal de Justiça do Maranhão finalizou com a apresentação de três projetos vencedores, em live de encerramento que aconteceu no dia 19 de abril, pelo Youtube do TJMA e Judiciário Exponencial. A maratona de inovação aconteceu nos dias 8, 9 e 10 de abril.

A live de encerramento teve a mediação do CEO do Judiciário Exponencial, Ademir Piccoli e a participação do coordenador do Laboratório de Inovação Toada Lab, juiz Ferdinando Serejo; da secretária de inovação do Toada Lab, Luanda Santos e da facilitadora Olivia Boretti.

O evento - realizado 100% online, com a utilização da  plataforma de Desafios e Experiências Exponenciais do Judiciário Exponencial (DEX2) e Discord - foi coordenado pelo Laboratório de Inovação do TJMA, Toada Lab, e organizado pela empresa de inovação Judiciário Exponencial. 

Em live, o juiz Ferdinando Serejo afirmou que a experiência do Hackathon do TJMA foi de extrema relevância ao Tribunal de Justiça, uma vez que foi uma jornada construída a muitas mãos, com resultados excelentes e viáveis ao Judiciário maranhense. Ele ressaltou que todos os 15 projetos, em análise posterior, poderão ser utilizados e aplicados no Poder Judiciário do Maranhão.

“Para o Tribunal de Justiça foi excelente para tornar o Judiciário mais transparente, mais humano e mais integrado à sociedade. Muita gente conseguiu ver o Tribunal de outro ângulo. Essa interação entre os servidores e a sociedade foi extremamente benéfica para todos. Os servidores ficaram impressionados com as visões diferentes do Judiciário pelos vários segmentos da sociedade e a sociedade, por meio das equipes, ficou admirada com a garra, com a vontade e com os vários aspectos e detalhes do Judiciário que não faziam ideia”, revelou o magistrado.

PRIMEIRO LUGAR

O primeiro lugar ficou para o Time Foxy, que apresentou um sistema capaz de facilitar o acesso às informações processuais em andamento, sem a necessidade de deslocamento ao fórum da comarca, o sistema SAJUS. A equipe é formada pelos seguintes integrantes: Cárita (desenvolvedora Front-End); Christian (desenvolvedora full stack); Lívia (área jurídica); Maira (marketing) e Marina (Business).

O sistema funciona por meio de uma plataforma responsiva. Na plataforma, o jurisdicionado pode consultar seu processo de forma fácil e intuitiva, com uma linguagem simplificada para melhor compreensão do status do processo ou detalhes da movimentação processual. 

O SAJUS conta com totens de consultas instalados em locais estratégicos para trazer acesso a pessoas que não possuem conexão à internet ou dispositivos para acessar a plataforma. 

O sistema também possui um token que disponibilizará as mesmas funcionalidades da aplicação web e a possibilidade de cadastrar um celular para receber alertas, sobre as movimentações do processo, via SMS e whatsapp. Além da utilização de um bot para whatsapp para consultas instantâneas.
 
SEGUNDO LUGAR

Fazer com que as sentenças judiciais fiquem mais fáceis de entender para a população maranhense que não tem domínio técnico na disciplina judiciária ou que não tem acesso a internet estável foi a missão apresentada pela equipe New Hackers. 

A equipe, formada por Ana Priscilla (servidora pública do TJMA); Jonas Alves (desenvolvedor Front-End); Jonas Henrique (desenvolvedor Back-End); Laís Lopes (Digital Business e Marketing) e Victor Hugo (Product-Owner), apresentou uma plataforma digital que promove a facilidade do entendimento das sentenças públicas do Estado do Maranhão. 

A equipe explicou que a plataforma vai disponibilizar todas as sentenças públicas do Maranhão, e qualquer cidadão maranhense poderá procurar os processos ligados ao seu CPF. Esse cidadão vai ter a listagem de todos os processos que tem sentença definida até o momento atual. Dentro dos processos o indivíduo vai poder ver a sentença resumida visualmente, além de poder ouvir, baixar, imprimir e enviar essa sentença.

TERCEIRO LUGAR

O terceiro lugar ficou para a equipe DisJusptivo, com a criação de um módulo de conversão de peças em linguagem jurídica para linguagem informal, que poderá ser vinculado a sistemas da Justiça já utilizados pelo Judiciário. O módulo facilitará a compreensão da situação processual, ao possibilitar converter documentos processuais (como mandados de citação e intimação), com layout simples, objetivo e linguagem mais informal, visando facilitar a compreensão das informações contidas no documento oficial.

A equipe Disjuptivo é formada por Juliana Souza (Business), Elaine Winther (área jurídica), Andrea Colins (servidora pública do TJMA), Eduardo Carneiro (UX Design) e Alysson Donaiski (Business).

PRÊMIOS

Para o primeiro lugar, a equipe vencedora ganhará um notebook por participante (máximo de cinco pessoas); uma assinatura anual do JEx Play - o maior hub de conteúdos do sistema de Justiça (https://jexplay.com.br/) - para cada um e um kit de livros do Judiciário Exponencial. Para o segundo lugar, os integrantes receberão uma assinatura anual do JEx Play para cada um e um kit de livros do Judiciário Exponencial e o terceiro lugar uma assinatura anual do JEx Play para cada.
 

Quer assistir às apresentações dos pitches dos projetos finalistas? Assista à Live de Encerramento, abaixo:
 

 

Agência TJMA de Notícias
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