Profissionais da Divisão Médica do Tribunal de Justiça do Maranhão decidiram dedicar uma série de vídeos da Campanha Saúde no Judiciário à importância do sono e à insônia. Neste primeiro, a psicóloga Ingrid Rodrigues e o médico André Neves apresentam o conceito de insônia e seus diferentes tipos. Depois de entendido o que é o problema, uma nova fase trará informações sobre implicações de uma noite mal dormida, orientações e explicações sobre a chamada higiene do sono. Tudo parte do projeto do TJMA direcionado a servidores, magistrados e ao público em geral, nesses tempos de pandemia.
De início, a psicóloga Ingrid Rodrigues relata que, quando a função do nosso sono está afetada, traz muitos comprometimentos para várias áreas da nossa vida. O médico André Neves lembra que todos nós já tivemos a experiência de passar uma noite mal dormida e experimentamos a sensação de desconforto e mal-estar resultante disso.
“Primeiramente, é importante a gente entender que a insônia consiste numa incapacidade de a pessoa começar a dormir ou mesmo de manter o sono ao longo da noite, resultando numa situação de sono não reparador para aquela pessoa que acorda pela manhã com sinais de esgotamento, sinais de cansaço, típicos de uma pessoa que, a princípio, não conseguiu repousar durante a noite”, define André Neves.
A conversa entre os profissionais de saúde prossegue com informações conceituais sobre se a insônia representa mais um sintoma ou uma doença em si, relata tipos, cita estudos seculares sobre o tema e exames atuais que avaliam o sono durante a noite.
“Muitos têm o sono completamente preservado durante a noite e acordam com a sensação de quem não dormiu nada. Enquanto outras pessoas, como na apneia de sono, têm o sono entrecortado, frequentemente, ao longo da noite – muitos episódios de despertar – e, quando acordam, elas têm uma impressão contrária, de que: ‘nossa, eu dormi tão bem, tanto, e tô cansado. Como pode isso?’ Então, dependendo do tipo de problema da insônia, de sua causa, isso pode acontecer”, avalia o médico.
André Neves explica que há pessoas que têm um sono mediano, em torno de oito horas de duração, o que é suficiente para uma restauração de suas funções, mas há uma minoria que precisa de menos de seis horas de sono para estar restaurada, enquanto outras pessoas precisam de até 11 a 12 horas para a restauração completa. Estilo de vida, profissão, expectativas e hábitos estão entre itens que interferem na qualidade do sono, segundo o médico.
Ingrid Rodrigues estabelece como parâmetro a condição em que a pessoa se encontra no dia seguinte e como consegue desenvolver suas atividades – com ou sem dificuldades – independentemente do número de horas dormidas.
André Neves traça uma trajetória sobre o sono, desde o nascimento até a vida adulta do ser humano, e destaca os pontos de referência internos do organismo e os pontos externos que sinalizam ao cérebro o horário ou não de sono. “Sono perdido é desgaste para o organismo”, alerta o médico.
Assista abaixo ao vídeo da campanha Saúde no Judiciário para entender mais sobre sono e insônia.
Os vídeos ficam disponíveis nas redes sociais oficiais do TJMA (tjmaoficial) no Instagram, Twitter, YouTube e Facebook.
SUGESTÕES
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