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Grupo Maria Firmina realiza encontro de integração 

Movimento é integrado por mulheres em defesa da paridade de gênero no Judiciário

Publicado em 22 de Mar de 2024, 15h03. Atualizado em 22 de Mar de 2024, 17h03
Por Ascom ESMAM

Juízas e desembargadoras que integram o Grupo Maria Firmina - pela paridade de gênero no Judiciário do Maranhão - realizaram mais um encontro da série Conexões Femininas. A ação tem como objetivo promover a integração entre as mulheres e discutir as propostas e contribuições para o fortalecimento do movimento, que teve início em agosto de 2023.

“As mulheres têm um olhar diferente em relação ao masculino. O movimento pela igualdade de gênero no Poder Judiciário não busca apenas ampliar a ocupação de espaços de poder, mas a transformação social a partir de decisões mais plurais e diversas”, avaliou a desembargadora Sônia Amaral, que coordena o grupo formado por mais de 100 magistradas. A desembargadora é diretora da Escola Superior da Magistratura (ESMAM) e coordenadora da Infância e Juventude no TJMA.

ACOLHIMENTO

O encontro de integração aconteceu no dia 15 de março e envolveu dinâmicas de acolhimento e mútuo conhecimento através da metodologia dos círculos de construção de paz, amplamente aplicada nos sistemas de Justiça Restaurativa. A proposta incentiva a horizontalidade, participação, escuta ativa e quebra do paradigma patriarcal.

A juíza Mirella Cézar Freitas, coordenadora de ações estratégicas do Grupo Maria Firmina, disse que é fundamental que as mulheres se conectem em ambientes externos ao trabalho judicante. “A nossa rotina, a vida de trabalho no interior e o nosso papel enquanto mulheres acabam nos afastando umas das outras. Então a ideia é criar conexões e uma rede de suporte, mas também de ação e de discussão de pautas constitucionais e para o segmento na carreira”, acrescentou.

Para a juíza Ariane Mendes o momento juntas é importante para estabelecer uma melhor conexão entre as participantes e compreender as questões do universo feminino. 

No mini-evento, houve ainda sorteios de brindes, homenagens e um almoço coletivo (veja mais fotos no álbum abaixo).

MARIA FIRMINA 

Ao fazer referência a Maria Firmina, o grupo busca dar visibilidade à história da  criadora da primeira escola mista do Brasil e autora da obra literária, Úrsula, lançada em 1857, o primeiro romance abolicionista de autoria feminina e o primeiro romance publicado por uma mulher negra na América Latina.

Vanguardista, Maria Firmina apresentou avanços quanto a posição feminina no espaço público e denunciou preconceitos, violências e teceu duras críticas à escravidão do negro africano e ao excessivo poder patriarcal.

A escritora é patrona da Academia de Letras da cidade de São Luís. A data de seu nascimento foi instituída como Dia da Mulher Maranhense (11 de março), conforme Lei Estadual nº 10.763/2017, sancionada pelo então governador do Estado do Maranhão, Flávio Dino. Em novembro de 2022, a Universidade Federal do Maranhão concedeu a Maria Firmina o título de Doutora Honoris Causa.

 

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