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TJMA inicia trilha de formação em liderança ESG

Programa foi concebido para estruturação das governanças setoriais do TJMA

12/04/2023
Ascom ESMAM

Gestores, gestoras, servidores e servidoras de setores estratégicos do Tribunal de Justiça do Maranhão iniciaram as atividades da Trilha de Formação em Liderança ESG. O objetivo da capacitação é analisar o contexto, conceitos e estratégias organizacionais aliadas à sustentabilidade, gestão de riscos, compliance e à agenda denominada ESG (Environmental, Social and Governance) – ou, em português: Ambiental, Social e Governança, que diz respeito às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização corporativa.

A iniciativa é promovida pelo Núcleo Socioambiental, Diretoria Geral e Auditoria Interna do TJMA, com o apoio pedagógico da Escola Superior da Magistraura (ESMAM). 

Nessa primeira fase, a capacitação aborda sobre as competências requeridas à liderança no contexto de constantes mudanças, destacando a complexidade do exercício da liderança diante da adesão ao modelo de Gestão ESG, a importância da inteligência emocional no desempenho das equipes e as tarefas e entregas inerentes ao modelo de gestão com ferramentas de ESG, sobre o qual o TJMA pretende alinhavar suas ações. 

O curso tem duração de 48 horas-aula, divididas em três módulos sequenciais ministrados nos dias 11 e 12 de abril (Módulo 1 - Liderança e Gestão de Equipes), 16 e 17 de maio (Módulo 2 - Modelo de Gestão ESG), e 13 e 14 de junho (Módulo 3 - Práticas ESG no dia a dia das Organizações).

Participa como formadora a professora Francianne Baroni Zandonadi, doutora em Biociência, mestre em Saúde Coletiva, com MBA em Gestão Empresarial, Compliance e Gestão de Riscos, pela Fundação Getúlio Vargas.

GOVERNANÇA E SUSTENTABILIDADE

Na abertura das atividades, Francianne destacou a necessidade de preparar os agentes que têm o papel de propagar a política da sustentabilidade na organização, e que ESG é um sistema a ser implementado a partir da estruturação dos líderes. "Sem a liderança e sem a gestão a não se consegue entregar a agenda que está inserida dentro de um modelo de gestão ESG, visto que é transversal, é uma competência a ser assumida por todos. Antes de falarmos de metas e indicadores ambientais, sociais e de governança corporativa, que o TJMA precisa entregar, devemos alicerçar os mecanismos de liderança desse time. É treinar pessoas para lidar com pessoas, para que se tenha uma gestão melhorada e, assim, é possível colocar qualquer pauta em ação”, explicou.

Para a pesquisadora, o mundo está em transformação rumo à economia verde, inclusiva e atenta aos direitos humanos, e é importante que o Judiciário esteja atento a essas mudanças. Ela ressaltou que a adoção de práticas ESG é benéfica para os negócios privados e públicos e que qualquer ação em direção oposta significa perda de eficácia, eficiência, competitividade e prejuízos em todos os setores. "É fundamental construir um modelo amplo e inclusivo, que valorize a diversidade sociocultural e ecológica, reduza as desigualdades sociais e regionais e na formação de consensos entre órgãos governamentais, organizações da sociedade civil e setores empresariais”, complementou.

TRILHA ESG

Além da conceituação de liderança e seus desdobramentos, tendências e competência, a formação trabalhará a vertente da Ética aplicada ao cargo, às equipes e à organização, bem como os riscos de comportamentos antiéticos. Haverá, ainda, enfoques sobre a importância da comunicação eficaz, políticas de diversidade, alinhamento da cultura organizacional à heterogeneidade da força de trabalho, eventos e práticas de Gestão ESG.

 

Mariana Clementino explicou sobre a concepção da trilha de formação

De acordo com a sub-diretora geral do TJMA, Mariana Clementino, o projeto estratégico do Judiciário, na matriz de gestão de riscos, detectou a necessidade de formação dos gestores e das equipes para uma liderança voltada à sutentabilidade. Porém, na atual gestão, a ideia foi aprofundada, deixando de ser algo pontual, voltado à gestão de riscos, para alcançar outros eixos, como: Governança,  Integridade, Resolutividade e Transparência (GRIT).

"Daí surgiu a Trilha de Formação em Liderança ESG, na qual vamos conceber o desenho de cada unidade administrativa, principalmente daquelas cujas atribuições geram maior impacto na organização - contratações, obras, recursos financeiros, TI e pessoas, e outras que são transversais, estruturando a gestão em governanças setoriais", explicou.

 

 

 

 

 

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