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Crianças e adolescentes em acolhimento participam de apresentação teatral 

O evento é uma iniciativa do TJMA em parceria com o Sesc

Publicado em 22 de Out de 2024, 10h51. Atualizado em 22 de Out de 2024, 12h09
Por Ascom/TJMA

Uma ação especial em alusão ao Dia das Crianças levou um grupo de 20 (vinte) crianças e adolescentes em situação de acolhimento para uma apresentação teatral no Teatro Sesc Napoleão Ewerton, com o objetivo de promover o acesso à cultura e à convivência comunitária, conforme prevê o artigo 227 da Constituição Federal. 

O evento, que aconteceu no último dia 18, foi uma iniciativa da Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Maranhão (CIJ/TJMA), com apoio do Sesc. 

As crianças e adolescentes tiveram a oportunidade de assistir à peça teatral “Memórias em Maranhês: A Casa”, com a companhia Cena Aberta, que abordou a cultura e os costumes locais.

Para o público, a experiência proporcionou o acesso à arte além de momentos de socialização e integração com outras crianças de escolas da rede municipal.

A imagem mostra um ambiente interno com uma plateia sentada em cadeiras verdes, voltada para um palco. O palco parece estar preparado para uma apresentação, com vários objetos e possivelmente instrumentos espalhados. Há iluminação focada na área do palco, destacando sua importância como ponto focal do ambiente. A plateia está em uma postura relaxada e atenta, sugerindo que estão aguardando o início da apresentação ou assistindo a um evento em andamento. O cenário sugere um local cultural ou de entretenimento, como um teatro ou auditório, capturando um momento de experiência coletiva centrada nas artes performáticas.

O acesso à cultura é um direito fundamental para todas as crianças e adolescentes, especialmente para aqueles(as) em situação de acolhimento que, muitas vezes, enfrentam diversos desafios em relação à convivência comunitária e ao pleno desenvolvimento de suas capacidades.

Segundo a presidente da CIJ/TJMA, desembargadora Francisca Galiza, essas atividades culturais são essenciais para ampliar o horizonte das crianças e adolescentes em acolhimento, oferecendo oportunidades que podem impactar positivamente suas vidas. “Queremos que eles saibam que, independentemente das circunstâncias que os trouxeram até aqui, eles têm direito a uma vida plena, com acesso a todas as formas de expressão cultural”, pontuou.

Segundo a juíza coordenadora da CIJ/TJMA, Gláucia Maia, a ação também buscou fortalecer os laços de convivência entre os(as) acolhidos(as) e a comunidade local. "É importante que eles se sintam parte da sociedade, que conheçam e vivenciem os espaços culturais da cidade. Esse é um passo importante para a reintegração social e o desenvolvimento do senso de pertencimento", destacou a juíza coordenadora da CIJ/TJMA, Gláucia Maia.

Para a equipe organizadora do evento, a iniciativa é apenas o começo de um projeto maior de inclusão cultural, com a intenção de promover mais atividades, como visitas a museus, bibliotecas e centros culturais. A ideia é que essas crianças e adolescentes possam vivenciar a arte e a cultura como elementos fundamentais para seu desenvolvimento.

O PAPEL DO ESTADO E DA SOCIEDADE

A realização de ações culturais evidencia a importância do engajamento do poder público e de organizações sociais na promoção de uma infância e adolescência dignas e plenas de direitos. É um exemplo prático de como o cumprimento do artigo 227 da Constituição pode ser efetivado por meio de atividades que valorizem e respeitem o direito ao lazer, à cultura e à convivência social.

“Não se trata apenas de uma ida ao teatro, mas de garantir que crianças e adolescentes tenham a oportunidade de experimentar a riqueza cultural da nossa cidade, de sonhar e de acreditar que podem ser e fazer o que quiserem. Isso é construir cidadania”, concluiu a secretária da Coordenadoria da Infância e Juventude, Teresa Feitosa. 

 

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