O Poder Judiciário do Maranhão fez a doação de 60 mil processos físicos para eliminação sustentável por meio da Cooperativa de Reciclagem de São Luís. A solenidade de doação dos processos foi realizada na manhã desta sexta-feira (3), na sede da Divisão de Gestão e Controle Ambiental da CGJ, no Parque Pindorama, em São Luís, como um dos preparativos da Jornada da Sustentabilidade do Judiciário – 2023 promovida em alusão ao Dia Internacional do Meio Ambiente e à Semana Nacional do Meio Ambiente, na primeira semana de junho.
Os processos físicos entregues à cooperativa estão aptos à reciclagem após cumprimento de prazo legal de guarda, conforme determina a Resolução TJMA n.º 14/2013, que instituiu o programa de Gestão Documental do Poder Judiciário do Maranhão, bem como da Resolução CNJ n.º 324, que criou diretrizes e normas de Gestão de Memória e de Gestão Documental e dispõe sobre o Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário – Proname.
O desembargador Jorge Rachid, presidente do Núcleo de Gestão Socioambiental do TJ, falou sobre a importância da cadeia econômica criada a partir da eliminação sustentável dos processos judiciais físicos. “Quando falamos em eliminar papel e plástico por meio da reciclagem, também estamos falando em investimento por meio da cooperativa, que vai gerar renda para os cooperativados e suas famílias”, afirmou.
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Froz Sobrinho, ressaltou a importância do excelente trabalho desenvolvido pelo Tribunal de Justiça, Corregedoria, Escola da Magistratura e Núcleo Socioambiental em prol da sustentabilidade no Judiciário maranhense. “Com práticas sustentáveis realizamos o bem para as futuras gerações. As histórias de outrora contadas nos processos físicos doados nesse ato não se perderam, passaram para o ambiente virtual nas chamadas nuvens digitais”, pontuou.
A presidente da Cooperativa de Reciclagem de São Luís, Vânia de Oliveira, parabenizou o Poder Judiciário pelo compromisso com o Meio Ambiente e a sustentabilidade, e fez uma reflexão sobre o papel do ser humano no planeta terra. Segundo Vânia, o ser humano precisa contribuir para o mundo, local onde tem o privilégio de existir, de viver, e dessa forma deixar o seu melhor para as gerações que virão”, refletiu a presidente.
Participaram da solenidade, o juiz Raimundo Neris, diretor do Fórum de São Luís; a coordenadora do Núcleo de Gestão Socioambiental do TJMA, Hayla Castelo Branco; o coordenador de Arquivo e Gestão Documental do TJMA, Christofferson Melo, servidores, servidoras, assessores e assessoras do Tribunal de Justiça e da Corregedoria Geral da Justiça.
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