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Na edição desta semana da Campanha Saúde no Judiciário, a psicóloga Ingrid Rodrigues e a médica Léa Coutinho, profissionais da Divisão Médica do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), falam sobre a importância da mudança de hábitos com vistas à qualidade de vida e à prevenção de doenças cardiovasculares.

Na abertura do vídeo, a analista judiciária-psicóloga Ingrid Rodrigues ressalta que o tema foi pensado a partir de levantamento realizado pela Divisão Médica do TJMA sobre afastamentos de servidores e servidoras do trabalho, por questões de saúde. “Sabemos que a Covid-19 é uma questão muito séria e importante. Temos aprendido a lidar com ela. No entanto, existem outras patologias extremamente relevantes e que foram negligenciadas ao longo desses dois últimos anos, em função da nossa preocupação com a Covid”, destaca.

Nesse sentido, analista judiciária-médica Léa Coutinho fala sobre as doenças cardiovasculares, fatores de riscos, prevenção, além da importância da mudança de hábitos com vistas à qualidade de vida e a um envelhecimento saudável.

A médica lembra que as doenças cardiovasculares (infarto, AVC, hipertensão) estão entre as maiores causas de mortalidade no mundo e, que por esse motivo, é fundamental adotarmos uma série de cuidados com a saúde no dia a dia. “Precisamos trabalhar a prevenção. Afinal, nosso objetivo é evitar que a população adoeça. Por esse motivo, precisamos alertar quanto aos fatores de risco em relação às doenças cardiovasculares”, afirma.

No vídeo, a médica aborda os fatores de risco não modificáveis (questões ligadas à genética, ao sexo e à idade) e os modificáveis (tabagismo, obesidade, dentre outros) e a importância da prática de atividades físicas e de uma alimentação saudável. Léa Coutinho também destaca as doenças psíquicas (ansiedade, depressão etc.) como fatores de risco das doenças cardiovasculares.

Durante o bate-papo, Ingrid Rodrigues ressalta a importância da mudança de hábitos e da disciplina no cotidiano, sobretudo, neste atual contexto mundial da pandemia. “Nesse período, tivemos uma falsa impressão de que em casa, no isolamento social, estaríamos protegidos. Mas protegidos de quê?”, interroga. A psicóloga enfatiza que o isolamento também expôs a população a outras situações que prejudicaram o quadro de saúde, tais como a falta de atividade física, a má alimentação e falta de contato social.

Assista ao novo vídeo da série Saúde no Judiciário:

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