“São tempos auspiciosos para o Judiciário do Maranhão”.
Com essas palavras, o corregedor-geral da Justiça, desembargador José Luiz Almeida, abriu o encontro com magistrados e magistradas da Região Tocantina, realizado nesta quarta-feira (10), no Salão do Júri Antônio Leite Andrade, no novo Fórum da Comarca de Imperatriz, inaugurado na manhã do mesmo dia.
Após a realização das sessões do Pleno e do Órgão Especial, com a participação de desembargadores e desembargadoras, e da solenidade de inauguração do novo espaço, o período da tarde foi dedicado à prestação de contas da Corregedoria e apresentação de novo sistema aos magistrados da região.
Antes, o corregedor participou da reunião da Diretoria Executiva Itinerante da Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA). Na ocasião, apresentou um balanço da gestão e dos resultados alcançados, que culminaram na conquista do Selo Diamante no Prêmio CNJ de Qualidade 2025.

Segundo o corregedor-geral, a produtividade sempre foi o eixo central da atuação da Corregedoria desde o início da gestão, tornando-se uma prioridade permanente.
“Quando iniciamos, eu ouvi o canto das sereias e me encantei com esse canto, que era a produtividade. É esse canto que nos levaria a uma produtividade expressiva. Mas, diferente da mitologia grega, nós nos encantamos e não naufragamos”, comparou.
Os dados apresentados demonstram que a Justiça estadual avançou sete posições no eixo produtividade em 2025, em comparação com 2024, passando da 16ª para a 9ª colocação e figurando entre os quatro tribunais de Justiça de médio porte mais produtivos do país.
Em números, o Maranhão saiu de 366 pontos, em 2024, para 548 pontos, em 2025 — um crescimento de 49,72%. O desempenho garantiu ao Judiciário maranhense um lugar entre os dez melhores tribunais do Brasil, sendo o único do Nordeste a conquistar o Selo Diamante e o mais produtivo da região.
De acordo com o corregedor-geral, a conquista é resultado do trabalho articulado da Corregedoria, da estratégia de monitoramento processual, do aumento da capacidade produtiva por meio do Projeto Produtividade Extraordinária e do empenho contínuo de magistrados(as) e servidores(as).
“Isso é fruto do trabalho de todos os senhores e servidores. Vocês merecem todos os elogios. Havia dificuldades, e nós as superamos com força de vontade e determinação”, destacou.
Também foram apresentados os resultados referentes aos indicadores de produtividade. Dos 21 itens avaliados pelo CNJ, a Corregedoria selecionou 19 indicadores para acompanhamento estratégico. Destes, 17 foram pontuados, sendo 14 com pontuação máxima.
O diretor do Fórum de Imperatriz, juiz Marcos Antônio Oliveira, ressaltou que sugestões apresentadas pelos magistrados à Corregedoria — e posteriormente implementadas — também contribuíram diretamente para a melhoria dos resultados.
“Uma das sugestões foi a atualização específica do PJe para melhor gerenciamento dos processos. A medida foi implementada e foi fundamental para os nossos resultados”, afirmou.
SISTEMA AUDITUS
Na sequência, foi realizada a apresentação do Sistema Auditus, plataforma oficial do Tribunal de Justiça do Maranhão destinada à gestão das correições. A ferramenta foi apresentada pela juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, Lavinia Macedo, pela coordenadora das Serventias Judiciais, Maíra Lopes de Castro, e pelo assessor de informática da CGJ, Eduardo Freire.
Conforme explicado pela equipe, o Auditus é responsável pelo registro, organização, acompanhamento e finalização das correições ordinárias e extraordinárias, realizadas tanto por magistrados(as) de 1º grau quanto pela própria Corregedoria Geral da Justiça.
A plataforma centraliza todas as etapas do procedimento correicional, desde o cadastramento da correição até a geração automática do relatório final, garantindo padronização, segurança das informações, rastreabilidade e maior eficiência no controle das atividades fiscalizatórias.
A principal mudança apresentada foi a atualização integral do relatório de correição, com o objetivo de torná-lo mais moderno, intuitivo e alinhado à realidade das unidades judiciais. O novo modelo incorporou mecanismos de automação de dados, permitindo o carregamento automático de informações diretamente dos sistemas processuais.
A inovação reduz etapas manuais, evita inconsistências e assegura maior precisão no diagnóstico apresentado, fortalecendo a atuação correicional e a gestão judiciária.

Assessoria de Comunicação
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