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Trilha ESG destaca efeitos da governança e gestão integrada

Participam da capacitação a liderança e profissionais de diversas áreas do Judiciário

14/06/2023
Ascom ESMAM

Professora Francianne Baroni atua como formadora na Trilha ESG

foto/divulgação: ESMAM

Gestores, gestoras, servidores e servidoras de setores estratégicos do Tribunal de Justiça do Maranhão concluem nesta quarta-feira (14/6) a terceira e última etapa da Trilha de Formação em Liderança ESG. O objetivo da capacitação é analisar o contexto, conceitos e estratégias organizacionais aliadas à sustentabilidade, gestão de riscos, compliance e à agenda denominada ESG (Environmental, Social and Governance) – ou, em português: Ambiental, Social e Governança, que diz respeito às práticas ambientais, sociais e de governança do Judiciário.

Promovida pelo Núcleo Socioambiental, Diretoria Geral e Auditoria Interna do TJMA, com o apoio pedagógico da Escola Superior da Magistraura (ESMAM), a capacitação foi realizada em módulos, durante dois meses, com duração de 48 horas-aula. Nas etapas anteriores abordou sobre as competências requeridas à liderança no contexto de constantes mudanças, destacando a complexidade do exercício da liderança diante da adesão ao modelo de Gestão ESG.

Também integram o programa do curso, a importância da inteligência emocional no desempenho das equipes, a vertente da ética aplicada ao cargo, às equipes e à organização, bem como os riscos de comportamentos antiéticos. Além de enfoques sobre a importância da comunicação eficaz, políticas de diversidade e alinhamento da cultura organizacional à heterogeneidade da força de trabalho.

GOVERNANÇA

"Nessa última fase da trilha, estamos trabalhando, dentro do ESG, a governança - a estrutura dos processos, o arcabouço que alicerça todas as ações dentro dessa casa, que é o Tribunal de Justiça do Maranhão. O foco principal é a melhoria da qualidade dos serviços para a sociedade. Falar de governança é falar de entrega, eficiência, eficácia e econonomicidade. Tudo isso se reflete no ambiental e no social, em processos e serviços melhores", destaca a professora Francianne Baroni Zandonadi, que atua como formadora.

Doutora em Biociência, mestra em Saúde Coletiva, com MBA em Gestão Empresarial, Compliance e Gestão de Riscos, pela Fundação Getúlio Vargas, a professora avaliou a importância do curso e disse que é fundamental para as lideranças, porque estão juntos ao mesmo tempo numa oficina de trabalho onde cada um vai olhar o seu ambiente organizacional de forma global - contratação, direito de família, TI, recursos humanos e outras áreas - integrados, mapeando riscos e criando estratégias numa plataforma de compliance e integridade. "ESG é um sistema a ser implementado a partir da estruturação dos líderes. Sem a liderança e sem a gestão não se consegue entregar a agenda que está inserida dentro desse modelo, visto que é transversal, é uma competência a ser assumida por todos", reforça.

GRIT

De acordo com a sub-diretora geral do TJMA, Mariana Clementino, inscrita na formação, o projeto estratégico do Judiciário, na matriz de gestão de riscos, já havia detectado a necessidade de formação dos gestores e das equipes para uma liderança voltada à sutentabilidade. "Porém, na atual gestão, o desembargador Paulo Velten entendeu que a ideia deveria ser aprofundada, deixando de ser algo pontual, voltado à gestão de riscos, para alcançar outros eixos, como: Governança, Integridade, Resolutividade e Transparência (GRIT)", pontua.

A gestora explica que nessa fase, a liderança e outros colaboradores vão refletir sobre práticas, eventos, estruturas e conflitos de Governança, percebendo como esse sistema diretivo se processa e está intimamente ligada à estrutura da organização, determinando e orientando a gestão para atingir seus objetivos, com custo reduzido, melhor aproveitamento dos recursos, aliando a sustentabilidade e o controle internos de cada processo para que aconteçam na perspectiva da ética e ada eficiência administrativa. "Isso tudo reverbera na transparência, celeridade processual, melhor atendimento interno e externo para o jurisdicionado", conclui.

Para a servidora Jacqueline Correia, a trilha ampliou conhecimentos e a fez refletir sobre a importância do papel da liderança na implantação de um modelo de governança que contemple a organização como um todo, valorizando tanto o aspecto da sustentabilidasde, como também de governança e de transparência. "Como pessoas estratégicas dentro da instituição temos agora a responsabilidade de ser multiplicadores dessa visão e dessas práticas, por meio dos nossos processos de trabalho", diz.

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