O dia 29 de maio na Comarca de Coelho Neto selou a união de 115 casais, em nova edição do projeto Casamentos Comunitários, realizado pelo Poder Judiciário no município e o apoio do Cartório do Ofício Único da cidade da Região dos Cocais. A organização da celebração partiu da iniciativa do juiz Manoel Felismino Gomes, titular da 2º Vara da Comarca, conforme Portaria nº 943/2025, alterada pela Portaria nº 1354/2025, especificamente quanto à data da realização da cerimônia.
Os trabalhos de habilitação dos casais começaram no mês de março e foram regulamentados pela Portaria nº 943/2025, ficando a responsabilidade dos atos por conta do Cartório do Ofício Único de Coelho Neto, sob responsabilidade da registradora titular Socorro Santana. A cerimônia aconteceu no Salão do Júri do Fórum da cidade, onde casais recepcionaram seus amigos e familiares e puderam se unir em matrimônio.
Juiz Manoel Felismino (destaque) presidiu os trabalhos da celebração
Ao presidir a celebração, o juiz Manoel Felismino lembrou da importância do projeto para a sociedade maranhense como um mecanismo de assegurar a união formalizada, que reflete no direito de sucessão e na consolidação da família como núcleo base da sociedade. A célula familiar garante, também, a promoção dos direitos humanos e a construção de uma sociedade equilibrada.
Destaque na cerimônia para o casal com mais idade, após muitos anos convivendo juntos, Francisco Figueredo e Adelaide Maria. Ele com 92 anos e ela com 82 anos, confirmaram com o "sim" que o amor não encontra barreiras. Desafios de uma vida a dois que começa, também, para o casal mais jovem João Lucas e Ana Carla, ambos com 19 anos de idade.
Além do magistrado Manoel Felismino e da registradora Socorro Santana, marcaram presença na celebração o juiz de paz Nelson Gaspar; o promotor de justiça Rodrigo de Vasconcelos Ferro; o presidente da Subseção da OAB-MA em Caxias, advogado Elmary Torres.
SOBRE OS CASAMENTOS COMUNITÁRIOS
Em iniciativa pioneira, o projeto Casamentos Comunitários foi instituído pelo Poder Judiciário do Maranhão em 1998 e atualmente está regulamentado pelo Provimento nº 32/2022. A finalidade é garantir gratuitamente a oficialização da união de pessoas hipossuficientes, de forma que as custas cartorárias não impactem no orçamento familiar. O custeio dos atos cartorários praticados é assegurado pelo Fundo Especial das Serventias de Registro Civil de Pessoas Naturais (FERC), mantido pelo Judiciário maranhense.
A iniciativa conta com a parceria do Tribunal de Justiça, da Corregedoria Geral da Justiça e cartórios com competência para o registro civil de pessoas naturais. Nos 27 anos de projeto, as estimativas apontam para mais de 130 mil celebrações já realizadas, com milhares de casamentos formalizados a cada ano.
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