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TJMA apresenta atuação na execução penal a representantes do Judiciário do Acre, Rondônia e Pará

Representantes do Judiciário da Região Norte trocaram experiências sobre o sistema carcerário durante visita à capital maranhense

Publicado em 14 de Ago de 2025, 12h50. Atualizado em 14 de Ago de 2025, 12h51
Por Ascom/TJMA

Durante visita a São Luís, comitivas do Poder Judiciário do Acre, Rondônia e Pará conheceram a atuação do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) na execução penal. Nos dias 12 e 13 de agosto, desembargadores(as), juízes(as) e servidores(as) visitaram a Central Integrada de Alternativas Penais e Inclusão Social (CIAPIS), a Unidade Prisional de Ressocialização Feminina (UPFEM), a Unidade Prisional de São Luís (UPSL1) e a Unidade de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Tribunal de Justiça do Maranhão (UMF/TJMA).

Na terça-feira (12/8), a visita à CIAPIS foi conduzida pelo coordenador-geral da UMF/TJMA, desembargador Ronaldo Maciel, e pela juíza auxiliar Manuella Ribeiro, respondendo pela 2ª Vara de Execuções Penais de São Luís, além de integrantes da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária.

Uma fotografia panorâmica de um ambiente interno, grande e amplo, com paredes brancas lisas e piso claro com divisões. O ambiente é iluminado por luzes de teto embutidas. Há um grupo de cerca de 15 pessoas, sentadas em cadeiras de plástico pretas, formando um círculo grande. No centro do círculo, há um espaço vazio. A maioria das pessoas está vestindo roupas sociais, como ternos e camisas, ou uniformes de cor verde escuro. Os participantes estão atentos, olhando para o centro do círculo. As paredes do fundo têm alguns avisos e placas informativas.

A juíza apresentou as três varas de execuções penais do Maranhão, as atribuições de cada uma e os processos de uniformização implementados pelo Judiciário maranhense para melhorar a prestação jurisdicional. Também foram apresentados o funcionamento dos regimes aberto, semiaberto e fechado, bem como a fiscalização das penas alternativas e medidas penais.

Após debate e troca de experiências, os presentes conheceram as salas de atendimento multidisciplinar, o escritório social e a supervisão de monitoramento eletrônico. Durante a visita, o desembargador Ronaldo Maciel destacou os desafios da reinserção social e os avanços na área nos últimos anos.

O corregedor-geral de Justiça e coordenador da Central de Vagas do Tribunal de Justiça do Acre (CRV/TJAC), desembargador Nonato Maia, compartilhou as experiências do Judiciário acreano e destacou os exemplos maranhenses que podem contribuir para o sistema carcerário do Acre.

 “Percebemos que essa interlocução entre os poderes judiciário e executivo são fundamentais para consolidar políticas no sistema carcerário. Aqui no Maranhão ficou muito perceptível que ninguém foca nos problemas, mas na ação. Vocês demonstram um compromisso e conhecimento muito grande sobre a questão. Parabéns!”, frisou.

O Supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo do Acre (GMF/AC), desembargador Francisco Djalma, complementou, expressando interesse em seguir as diretrizes maranhenses na execução penal. “Além dessa parceria, outro passo importante que teremos que levar é essa interação com a sociedade”, disse.

Uma fotografia focada em duas pessoas em um ambiente de escritório. Um homem de cabelos grisalhos e barba, usando um terno cinza com gravata de bolinhas, está inclinado sobre a mesa e olhando atentamente para um monitor de computador. Ao seu lado, uma mulher de cabelo preso e óculos, com uma camiseta preta, também olha para o mesmo monitor, com a mão direita apoiada no queixo, em atitude de concentração. Ao fundo, um homem, parcialmente visível, usa um crachá pendurado em uma fita no pescoço e segura um celular. A iluminação é de escritório e há mais mesas e cadeiras no ambiente.

Desembargador Francisco Djalma conhece plataformas de monitoramento durante visita

No turno da tarde, os representantes conheceram as dependências da Unidade Prisional de Ressocialização Feminina (UPFEM), a Unidade Prisional de São Luís (UPSL1) e a Unidade de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Tribunal de Justiça do Maranhão (UMF/TJMA). O grupo conheceu a fábrica de blocos, a malharia e o projeto de piscicultura do Complexo Penitenciário.

Uma fotografia externa de um grupo de aproximadamente 16 pessoas posando para a câmera, de pé, em uma área pavimentada em frente a um prédio. O prédio é de cor branca e tem uma placa azul grande na fachada que diz "SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - UNIDADE PRISIONAL DE RESSOCIALIZAÇÃO FEMININA - UPFEM". No canto superior direito da placa, há o logo do governo do estado do Maranhão e a sigla SEAP. Há um toldo marrom sobre uma entrada que está identificada com a palavra "PERMANÊNCIA". O grupo é misto, composto por homens e mulheres. Alguns usam roupas sociais, como ternos, e outros usam uniformes verde-escuros de trabalho. No fundo da imagem, do lado direito, há homens de uniforme. Há também uma área de grama bem cuidada no primeiro plano.

Foto: Monteles - Seap

TROCA DE EXPERIÊNCIAS

Na quarta-feira (13/8), as comitivas foram recebidas no gabinete do presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Froz Sobrinho. O presidente apresentou dispositivos de monitoramento do TJMA, como o painel de monitoramento de inspeções e o painel de monitoramento de baixas processuais.

Uma fotografia em ambiente interno, que retrata uma reunião em uma sala formal e elegante. A iluminação é suave e o ambiente é clássico, com móveis de madeira escura e sofás de couro. A imagem está focada em um grupo de aproximadamente 14 pessoas, a maioria homens, sentados em cadeiras e sofás dispostos em círculo. No centro, uma mesa de centro de madeira escura com pernas entalhadas. Sobre a mesa, um livro aberto com a capa que parece conter o nome ¿Brasil¿, duas garrafas de água e dois copos vazios. Do lado esquerdo da imagem, um homem de terno preto e gravata vermelha está sentado em um sofá marrom, ao lado de uma mulher de cabelo escuro, vestindo uma camisa preta e um distintivo na camisa. À direita, três homens de terno estão sentados, e um quarto homem de terno cinza, virado de costas para a câmera, conversa com um homem de terno azul escuro. Ao fundo, nas paredes, há janelas grandes com persianas e quadros decorativos.

Froz também destacou fatores que contribuíram para tornar o Maranhão o melhor sistema prisional do Brasil, especialmente em relação à ressocialização e segurança, destacando os avanços nas questões estruturais e na ampliação do acesso à Justiça para a população mais vulnerável.

“É importante que cada um de nós, em nossos estados, avancemos em políticas sociais, dessa forma, o Judiciário evolui conjuntamente”, disse.

Estiveram presentes, o coordenador-geral da UMF, desembargador Ronaldo  Maciel; os desembargadores do TJMA, Ricardo Duailibe e Eulálio Figueiredo; a diretora-geral do TJMA, Ticiany Gedeon Palácio; o juiz coordenador da UMF, Douglas de Melo Martins; o juiz presidente da AMMA, Marco Adriano Fonseca; e o juiz assessor de relações institucionais do TJMA, Douglas Lima da Guia.

À tarde, as visitas continuaram na sede da Unidade de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Tribunal de Justiça do Maranhão (UMF/TJMA), localizada no bairro do Calhau, para apresentação da Central de Regulação de Vagas do Sistema Prisional, projeto-piloto desenvolvido no Maranhão em operação desde maio de 2023. Foi instituída no âmbito do Judiciário maranhense por meio do Ato Normativo Conjunto N° 12022 e disciplinada por meio da Portaria Conjunta N° 21/2023.

A Central de Regulação de Vagas, que adota boas práticas nacionais e internacionais de gestão do sistema penitenciário, conta com uma sala de Suporte - que funciona na Unidade de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (UMF/TJMA); contando com um sistema próprio desenvolvido pela equipe do TJMA - que funciona em comunicação com o Processo Judicial Eletrônico (PJe), Sistema de Execução Unificada (SEEU) e sistema da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), disponibilizando informações em tempo real sobre o fluxo de pessoas privadas de liberdade para magistrados e magistradas das áreas criminal e de execução penal.

Integraram a comitiva do Acre os desembargadores Francisco Djalma ( supervidor do GMF/TJAC), e Nonato Maia (corregedor-geral da Justiça e coordenador da Central de Vagas); os juízes Robson Aleixo e Elielton Zanoli, e a coordenadora executiva do GMF, Débora Nogueira. Do estado do Pará, participaram o juiz Flavio Oliveira Lauande, da Vara de execução Penal de Santarém-PA, representando o GMF/TJPA e a tenente-coronel Priscila do Nascimento Viana. O estado de Rondônia foi representado pelo juiz Membro do GMF, Vitor Marcelino Tavares, pela assistente técnica GMF, Mayra Magalhães e pelos membros da equipe multidisciplinar Karine Moreno Pereira Santos e Zeno Germano de Souza.

Confira o álbum do fotógrafo Ribamar Pinheiro

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