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Juízas do TJMA participam do Fórum Fundiário Nacional no CNJ 

Durante o evento, o corregedor-geral do Foro Extrajudicial do Estado do Piauí, desembargador Hilo Almeida Sousa, tomou posse como novo presidente do Fórum Fundiário

Publicado em 28 de Jan de 2025, 10h59. Atualizado em 28 de Jan de 2025, 11h03
Por Asscom/TJMA

Uma comitiva do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) participou do Fórum Fundiário Nacional realizado nesta segunda-feira (27/1), na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília (DF). As juízas Ticiany Gedeon Palácio, diretora-geral do TJMA, e Arianna Saraiva, coordenadora do Núcleo de Governança Fundiária, representaram o Poder Judiciário do Maranhão no evento.

O Fórum Fundiário Nacional foi criado com o objetivo de monitorar e solucionar conflitos fundiários tanto rurais quanto urbanos, elaborar estudos e propor medidas normativas, prevenir conflitos, dentre outros. O Fórum atua em parceria com diversos órgãos e entidades, como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU), Secretaria de Patrimônio da União (SPU), governos estaduais e municipais, entre outros.

Durante o evento, o corregedor-geral do Foro Extrajudicial do Estado do Piauí, desembargador Hilo Almeida Sousa, tomou posse como novo presidente do Fórum Fundiário Nacional das Corregedorias-Gerais de Justiça para o Exercício 2025. Deixou o cargo a corregedora-geral da Justiça do Tocantins, desembargadora Maysa Vendramini Rosal, que atuou à frente do colegiado em 2024.

Desembargador Hilo Almeida Sousa, do TJPI, tomou posse como novo presidente do Fórum Fundiário

Ao tomar posse, o presidente relembrou os principais marcos da história do Fórum Fundiário, que teve início em 2018 com os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (Matopiba) e, em 2022, ganhou expressão nacional com a primeira edição do Fórum Fundiário Nacional. Conforme destacou o corregedor pelo Piauí, “o Fórum cumpre uma missão que transcende os limites jurídicos: a promoção da convivência harmônica entre os diferentes atores sociais e a realização do verdadeiro papel da justiça, que é, em última análise, a construção e a preservação da paz social”.

Ainda segundo o desembargador Hilo Almeida, o Brasil precisa de uma governança fundiária que possa contribuir de fato para o desenvolvimento sustentável do país, e ressaltou a necessidade de fortalecimento de uma rede de cooperação entre o poder público e as instituições da sociedade civil. “Apenas por meio desta união de esforços será possível ter uma agenda de política pública permanente, destinada a garantir direitos fundamentais, como o acesso à moradia digna, à terra e a proteção da dignidade da pessoa humana”.

BALANÇO

Deixando a presidência do Fórum, a corregedora-geral da Justiça do Tocantins, desembargadora Maysa Vendramini Rosal, apresentou um balanço das principais ações realizadas no Exercício 2025. Dentre elas, as deliberações aprovadas nas Cartas de Palmas e Manaus, durante o 5º e 6º Fórum Fundiário Nacional, respectivamente; o lançamento de material em vídeo para promoção da regularização fundiária em todo o país; a criação de um perfil do Fórum no instagram; a disponibilização de espaço para compartilhamento de boas práticas no site do Ccoge; reuniões e parcerias fomentadas para incentivar a governança de terras.

“Aprendi muito sobre a governança de terras neste período e reforço aqui o quanto o Fórum é importante para a regularização de terras no Brasil, tanto urbana quanto rural; um espaço fundamental para o debate e a construção de políticas públicas voltadas à regularização fundiária e ao desenvolvimento agrário no Brasil”, disse. “Agradeço profundamente a confiança que me foi depositada”, concluiu.

Também prestigiaram a posse do novo presidente, o desembargador Anderson Máximo de Holanda, que vai assumir a vice-presidência do Fórum em fevereiro; o desembargador do TRF 1ª Região, Roberto Carvalho Veloso; a juíza auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Carolina Ranzolin; o juiz Wellington Magalhães; e o especialista Richard Torsiano.

 

Com informações do TJTO

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