Nesta semana, a campanha “Dicas de Saúde”, do Tribunal de Justiça do Maranhão, reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. O Outubro Rosa passou, mas a Coordenadoria de Saúde do Tribunal, por meio de sua Divisão Médica, estimula as servidoras a realizarem consultas e exames para diagnóstico precoce, bem como a atualização de seus exames anuais de saúde 2024, caso ainda não estejam finalizados.
A enfermeira Simary Nunes Lopes destaca que a prevenção e o diagnóstico precoce – não apenas do câncer de mama – contribuem para melhorar a qualidade de vida de servidoras, servidores, magistradas, magistrados, colaboradoras e colaboradores.
A também analista judiciária da Divisão Médica lembra que o primeiro movimento do Outubro Rosa no Brasil aconteceu em 2002, quando foram utilizadas luzes rosa durante todo o mês para iluminar o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo. Em 2010, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) começou a participar do movimento, promovendo discussões sobre o assunto, citando referência do professor doutor da Universidade de São Paulo (USP) Oswaldo Santos Baquero.
Simary Lopes cita também “Considerações sobre a prevenção do câncer de mama feminino”, de Luiz Cláudio Thuler, segundo o qual devem ser priorizados a prevenção e a detecção precoce para qualquer tipo de alteração maligna.
Aponta, segundo Ana Paula Marsicano, no artigo Câncer de Mama, que há vários fatores de risco que colaboram para tais alterações: histórico familiar, idade, menstruação precoce, menopausa tardia, obesidade, ausência de gravidez e reposição hormonal.
Ana Paula Marsicano e Taís Facina - segundo a enfermeira - indicam que a prevenção é subdividida em primária, que compreende hábitos saudáveis de vida, e a secundária, que envolve medidas de rastreamento precoce da doença, dentre os quais citam-se a mamografia e ultrassonografia de mamas e axilas.
Repete que o tratamento deve ser conduzido por uma equipe multidisciplinar que oriente um tratamento integral da paciente, envolvendo a quimioterapia, radioterapia e cirurgia, conforme o caso individualizado de cada paciente, de acordo com Alfredo Carlos Barros, em “Diagnóstico e tratamento do câncer de mama”.
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