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O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), por meio do Núcleo Especializado de Atenção às Vítimas (Neav), relembra, neste domingo (16/11), o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito, data instituída para homenagear pessoas que perderam a vida ou foram feridas em acidentes viários, bem como suas famílias e todos os profissionais que atuam no cuidado às vítimas.

Celebrado anualmente no terceiro domingo de novembro, o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito destaca a necessidade de sensibilização da sociedade para práticas seguras, para o respeito às normas de circulação e para a valorização da vida.

O Neav enfatiza que a data representa um momento de reflexão, empatia e compromisso coletivo, lembrando que cada gesto de prudência pode salvar vidas. A mensagem central reforça que “o trânsito somos todos nós” e que a adoção de atitudes responsáveis têm impacto direto na prevenção de sinistros e na redução de mortes e sequelas.

A homenagem se estende também às equipes de saúde (médicas, médicas, enfermeiras, enfermeiros, técnicas, técnicos e demais profissionais) que se dedicam diariamente ao atendimento das vítimas, desempenhando papel essencial na linha de frente do cuidado e da recuperação.

NÚMEROS QUE ALERTAM 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, em todo o mundo, 1,19 milhão de pessoas morrem por ano em decorrência de acidentes de trânsito. Entre 20 e 50 milhões ficam feridas, muitas com sequelas permanentes. A taxa global é de 15 mortes para cada 100 mil habitantes, evidenciando a gravidade do cenário internacional.

No Brasil, somente em 2024, foram registradas 26.138 mortes no trânsito, o que corresponde a 12,30 óbitos por 100 mil habitantes. Já no Maranhão, dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostram que, no mesmo ano, ocorreram 1.138 acidentes em rodovias federais, sendo 571 graves, com 1.204 feridos e 280 mortes. A taxa estadual de mortalidade em 2023 foi de 21,85 óbitos para cada 100 mil habitantes, acima da média nacional.

O Neav destaca que os números podem variar conforme a metodologia das pesquisas, uma vez que os levantamentos consideram fontes distintas, como a OMS e a PRF.

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