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TJMA capacita mais de 500 pessoas em regularização fundiária em Caxias

Município de Caxias e Cartório do 1º Ofício aderiram a Termo de Cooperação de regularização fundiária

Publicado em 8 de Abr de 2025, 16h09. Atualizado em 9 de Abr de 2025, 17h49
Por Juliana Mendes

Em mais uma iniciativa voltada ao fortalecimento da regularização fundiária e acesso ao registro de propriedade no Maranhão, o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) abriu nesta terça-feira (8/4), o “Curso de Formação e Capacitação: teoria jurídica, prática e oficina - REURB”, voltado a cartorários, advogados, estudantes e técnicos que atuam na área de regularização fundiária em Caxias e região. Com mais de 500 inscritos, a quinta edição do curso promovido no interior do Estado integra a programação dos Encontros Regionais, e segue até esta quarta-feira (9/4), no Auditório da Unifacema.

Durante a abertura do curso, o Município de Caxias e o Cartório do 1º Ofício de Caxias aderiram ao Termo de Cooperação Técnica n. 3/2022, firmado entre o TJMA e o Governo do Maranhão para execução de programa de regularização fundiária no Maranhão como política pública de garantia de desenvolvimento humano e pacificação de conflitos de terra.

grupo de pessoas exibe documentos

A abertura contou com a participação do presidente do TJMA, desembargador José de Ribamar Froz Sobrinho; do corregedor-geral do Foro Extrajudicial, desembargador José Jorge Figueiredo dos Anjos; do corregedor-geral da Justiça, desembargador José Luiz Almeida; do prefeito de Caxias, José Gentil Neto; do juiz coordenador do Núcleo de Governança Fundiária (NGF/TJMA), Douglas Lima da Guia; secretário da Comissão de Solução de Conflitos Fundiários do TJMA e membro do NGF, Daniel Pereira de Souza; da interventora do CNJ no 1º Ofício de Caxias, Gracy Castelo Branco, e autoridades locais.

A imagem mostra um auditório em um evento formal, provavelmente uma conferência ou seminário. O espaço está organizado com várias fileiras de cadeiras pretas, ocupadas por participantes que assistem atentamente ao que está acontecendo no palco.No palco, uma pessoa está de pé, falando ao público com um microfone. Atrás dela, há um telão grande projetando um slide de apresentação que contém texto e elementos gráficos, embora os detalhes específicos não sejam completamente legíveis. Além disso, há dois cartazes próximos ao palco, ambos com o texto "Encontro Regional" e uma ilustração de uma mão segurando uma caneta. À esquerda do palco, há três bandeiras expostas, incluindo a do Brasil.A iluminação do local é bem distribuída com luzes no teto, e detalhes decorativos como balões laranja e verde podem ser vistos no canto superior direito da imagem. A atmosfera do evento parece profissional e organizada, sugerindo um encontro voltado para desenvolvimento educacional ou profissional.HojedescrevaA imagem apresenta um logotipo com o texto "REGISTRO PARA TODOS" na parte inferior. O design inclui ícones circulares coloridos que contêm silhuetas de pessoas, representando diversidade e inclusão. Ao fundo dos ícones, há elementos estilizados de construções e colinas, sugerindo uma conexão com comunidades ou áreas urbanas. O fundo da imagem é uma fotografia desfocada de um grupo de pessoas em um ambiente interno, possivelmente participando de um evento ou reunião. O logotipo e o texto indicam uma iniciativa de registro voltada à acessibilidade e universalidade.descrevaA imagem retrata um evento formal, provavelmente uma cerimônia ou conferência, realizado em um espaço amplo e bem iluminado. No centro do palco, há uma longa mesa coberta com uma toalha bege, onde várias pessoas em trajes formais estão de pé, parecendo figuras de destaque no evento. Ao fundo do palco, a projeção de uma bandeira do Brasil adiciona um tom oficial à ocasião.Na frente da mesa, um público numeroso está presente, com algumas pessoas em pé e outras sentadas, todas voltadas para o palco. Há fotógrafos e cinegrafistas registrando o momento, reforçando a importância do evento. O ambiente transmite seriedade e organização, com um enfoque na celebração ou comunicação de algo significativo

O presidente do TJMA, desembargador Froz Sobrinho, ressaltou a política de regularização fundiária em andamento no Maranhão, visando impulsionar o desenvolvimento socioeconômico e garantir direitos de propriedade por meio da formalização de imóveis não registrados, beneficiando tanto os moradores quanto o poder público, abrangendo imóveis particulares e permitindo investimento em áreas públicas como ruas, praças e escolas.

A imagem mostra um homem em um terno azul, posicionado em um palco enquanto segura um microfone, direcionando sua fala a um público numeroso, sentado em cadeiras de um auditório. A audiência é composta por várias pessoas, algumas prestando atenção, enquanto outras fazem anotações ou utilizam seus celulares.O auditório apresenta cadeiras na cor azul e um chão em tom bege, com uma porta visível ao fundo da sala. A cena sugere um evento formal, como uma palestra ou conferência, com uma atmosfera de aprendizado e engajamento entre os participantes.

Ele frisou ainda que a Regularização Fundiária não se limita à proteção do direito de propriedade individual, mas também visa proteger áreas quilombolas, terras indígenas, rios e outras áreas de interesse social e ambiental, protegendo a vida, a dignidade, a família e a sociedade. “Precisamos capacitar as pessoas, pois o Maranhão ainda tem uma grande área de imóveis que não são registrados, e isso impacta na vida social e econômica das pessoas, então vamos fazer o nosso papel que é fazer o registro e entregar para os beneficiários, principalmente o sujeito que mora nas cidades e não tem o seu registro, preparando toda a parte urbana da cidade para desenvolver”, destacou.

Para o corregedor-geral do Foro Extrajudicial, José Jorge Figueiredo dos Anjos, a capacitação é importante porque a regularização fundiária entrega não somente o direito à terra, mas principalmente a segurança jurídica para os beneficiários. “Com o documento, ninguém poderá tirar o bem do dono, e sem ele podem ocorrer problemas como várias matrículas e grilagem de terras, o que a regularização fundiária objetiva combater”, pontuou.

homem fala ao microfone durante solenidade ao lado de outras pessoas que compoem mesa de abertura

O corregedor-geral da Justiça, desembargador José Luiz Almeida, destacou o caráter da regularização de conferir dignidade humana às pessoas. “Quando se regulariza uma terra e se diz ao cidadão que a terra é dele, onde ele pode morar, plantar e usufruir, na perspectiva constitucional é também respeito e dignidade”, observou.

homem fala ao microfone durante solenidade ao lado de outras pessoas que compoem mesa de abertura

“O curso vem aprimorar o conhecimento dos participantes de Caxias e cidades vizinhas nessa política pública que tem o poder de transformar a vida das pessoas com mais dignidade, respeito e compromisso”, avaliou o prefeito José Gentil Neto.

homem fala ao microfone durante solenidade ao lado de outras pessoas que compoem mesa de abertura

“É por meio da Reurb que se mantém a posse e passa a propriedade, e capacitar atores da prefeitura, do registro de imóveis e outros é importante para fomentar a economia e a cidadania dos beneficiários, que poderão efetivar recursos para sua manutenção”, observou a interventora Gracy Castelo Branco.

O formador Daniel Pereira de Souza destacou que a capacitação em regularização fundiária é uma política do TJMA, integrante do programa Registro para Todos, com a finalidade de garantir a execução em todo o Maranhão, desde a fase inicial até a entrega dos títulos aos beneficiários. “É uma política de inclusão social, é uma política libertadora, que faz com que o cidadão e a cidadã que obtenham o benefício da regularização fundiária, além de levar para casa o título de propriedade do seu imóvel, daquele bem que conquistou com muito trabalho e sacrifício, também levam uma série de políticas públicas que estão diretamente envolvidas na regularização fundiária”, frisou.

homem fala ao microfone durante solenidade ao lado de outras pessoas que compoem mesa de abertura

CAPACITAÇÃO

O curso chama atenção para o desafio de criar um sistema jurídico célere, eficiente e efetivo, capaz de garantir o direito de propriedade a ocupantes de imóveis urbanos por meio de procedimentos administrativos, que beneficiem principalmente a população de baixa renda.

A capacitação aborda as legislações relacionadas com a temática, como a Lei de Licitações (Lei 14.133/2021); o Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001); a Lei Minha Casa Minha Vida (Lei 11.977/2009); a Medida Provisória 759/2016; a Lei Nacional de Reurb (Lei 13.465/2017 e o Decreto 9.310/2018 (Regulamentação), destacando conceitos, definições e expressões usadas no contexto de regularização fundiária urbana, além do Provimento nº 25/2015 do TJMA, que regulamenta o procedimento de regularização fundiária e imobiliária pelo Poder Judiciário.

A parte prática da capacitação detalha os procedimentos como levantamento topográfico, elaboração de peças técnicas, equipamentos, modelos de peças técnicas e de processo administrativo, além de protótipo de projeto de regularização fundiária.

ÁLBUM COMPLETO - RIBAMAR PINHEIRO

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