O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), convida servidores e servidoras a fazer a diferença na vida de crianças e adolescentes em situação de acolhimento, por meio do Programa de Apadrinhamento. A iniciativa oferece, além do impacto social positivo, o benefício de obter pontuação no Programa Meritus como atividade meritória, fortalecendo o reconhecimento de ações de solidariedade e voluntariado.
De acordo com a Resolução TJMA n° 772021, a participação em ação solidária e projetos de voluntariado, promovidos por unidades do Poder Judiciário com comprovação mediante declaração do setor organizador é um dos critérios do Programa Meritus para valorizar servidores e servidoras da Justiça Estadual.
Dessa forma, servidores e servidoras que participarem do Programa de Apadrinhamento do TJMA têm o direito de pontuar no Programa Meritus, que reconhece ações de solidariedade e voluntariado entre os profissionais do Judiciário maranhense. Atualmente, nove servidores já assumiram o papel de padrinhos e madrinhas de crianças e adolescentes em situação de acolhimento.
FORMAS DE APADRINHAR
O Programa de Apadrinhamento, promovido pela CIJ em parceria com a Corregedoria Geral de Justiça (CGJ), oferece três modalidades, possibilitando a participação conforme a disponibilidade de cada servidor:
QUEM PODE APADRINHAR?
Para se tornar um padrinho ou madrinha, é preciso ter pelo menos 18 anos. No caso do apadrinhamento afetivo, é necessário que haja uma diferença mínima de 16 anos entre o padrinho/madrinha e o afilhado. Além disso, os candidatos a padrinhos afetivos passam por uma avaliação psicológica e social realizada por uma equipe especializada, que emite um relatório detalhado sobre a aptidão para o apadrinhamento.
RELATOS DE UMA SERVIDORA
Neuda Fernandes e Silva (auxiliar judiciária do TJMA), uma das participantes do programa, compartilha sua experiência ao apadrinhar financeiramente uma criança. "O desejo de apadrinhar financeiramente surgiu quando tive contato com o programa de Apadrinhamento da Coordenadoria da Infância e Juventude. As informações foram essenciais para a tomada de decisão, onde pude perceber que o desejo das crianças e adolescentes são coisas básicas, como o direito de fazer uma atividade esportiva", relata Neuda.
Ela se emocionou ao efetivar o apadrinhamento de uma menina de apenas 7 anos, ajudando-a a realizar o sonho de participar de aulas de balé. "Poder contribuir com a realização desse sonho, que há um bom tempo ela desejava, é gratificante", acrescenta Neuda, que também acompanha as atividades da criança através de um grupo de WhatsApp da escola de balé.
Além do apoio financeiro, Neuda está avaliando a possibilidade de se tornar uma madrinha afetiva, o que demonstra o impacto transformador que o programa pode ter tanto nas crianças quanto nos padrinhos.
RESULTADOS
Desde a campanha promovida pelo TJMA em 12 de outubro, em referência ao Dia das Crianças, houve um avanço significativo no apadrinhamento de crianças e adolescentes. Das 32 crianças e adolescentes que estavam à espera de padrinhos e madrinhas, 16 já foram apadrinhadas – representando metade do total e destacando o impacto positivo da divulgação.
Acesse aqui o passo a passo para ser um padrinho ou madrinha.
Entenda mais sobre o assunto acessando a cartilha digital do Programa de Apadrinhamento.
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