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O Poder Judiciário de Morros publicou agenda de sessões do Tribunal do Júri para o próximo mês. Serão, ao todo, quatro júris, marcados para os dias 15, 17, 22, e 24. As sessões serão presididas pelo juiz titular da unidade judicial, Ricardo Moysés. Na primeira sessão, o réu será Joilson Nascimento dos Santos, acusado de crimes de tentativa de feminicídio e estupro de vulnerável, que teve como vítima a mulher A. S. P. Narrou a denúncia do caso, ocorrido em 2 de janeiro de 2016, Joilson teria agredido a mulher com quem vivia maritalmente há um ano a pauladas e facadas e depois a estuprou. Os crimes ocorreram em Presidente Juscelino, termo judiciário de Morros.

Seguiu relatando o inquérito que o denunciado tinha ciúmes da mulher com outro homem e que, em função disso, já havia agredido  e cortado dois dedos dela. No dia dos crimes, ele teria convidado A. S. para conversarem em um matagal, embaixo de uma árvore. Lá chegando, ele teria atingido a mulher com golpes de faca de cozinha e a pauladas para, depois retornar à residência de um homem identificado como sendo Luís, deixando-a sangrando e desmaiada. Ao chegar na casa, ele foi perguntado se estava fazendo uma caieira de carvão de pronto, respondeu que estava “fazendo uma matança, pois bicho criado em quintal e que não dá cria, a gente mata”.

Pouco tempo depois, em conversa com o irmão, o denunciado disse que teria agredido sua companheira e que ela não estava muito bem. Ato contínuo, ele retornou ao local onde deixou a mulher, encontrando-a ainda desmaiada. Ele teria tirado a roupa da mulher e praticado o estupro. Nesse momento, chegaram o irmão do denunciado e outro homem, perguntando se Joilson havia matado a mulher. Ele disse que ainda não, mas que a mataria às 5 horas da tarde, dizendo que “ela quis que isso acontecesse”. As testemunhas prestaram socorro à mulher, que acabou sendo levada ao Socorrão II, em São Luís.

No dia 17, será a vez do julgamento de José Domingos Muniz, acusado de ter matado a vítima Ronílson Santos Lago, crime ocorrido em Presidente Juscelino. Constou na denúncia que, em 4 de março de 2016, José Domingos matou Ronílson com uma facada no tórax. O fato ocorreu no povoado Boa Vista dos Pinhos. A polícia apurou que denunciado e vítima estavam bebendo próximo a um campo de futebol, quando um irmão de Ronílson passou com um apito, fato que irritou José Domingos. Os dois discutiram, mas as pessoas presentes acalmaram os ânimos. Quando Ronílson estava indo embora, foi surpreendido com um golpe de faca, morrendo antes de chegar ao hospital.

MORREU DURANTE EXCURSÃO

A terceira sessão trará como réu Jorge Luís Marciano de Araújo. Sobre ele, pesa a acusação de prática de crime de homicídio, que teve como vítima Fernando Carlos dos Reis Marinho, fato ocorrido em 14 de outubro de 2007. Narrou a denúncia que, na referida data, na cidade de Morros, nas proximidades do Rio Una, o denunciado teria atingido Fernando com um tiro, causa de sua morte. Foi apurado que a vítima estava em excursão, visitando o Rio Una. Quando retornava ao ônibus, a vítima foi surpreendida por uma freada brusca do carro do denunciado. Ato contínuo, Jorge Luís teria xingado Fernando e perguntado se ele queria levar um tiro. Fernando disse para ele atirar, momento em que foi atingido por um disparo na cabeça.

Na última sessão do mês, marcada para o dia 24, os réus serão Moisés Santos Costa e Luís Fernando Santos Costa. Os dois são acusados de tentativa de homicídio que teve como vítimas Lília Tavares Batista e Paulo César Ferreira Silva. Narrou a denúncia que as vítimas, junto com a irmã de Paulo César e do marido dela, estavam em uma festa de reggae no povoado Mato Grosso, localidade da zona rural de Morros. Na saída, o esposo de Lília tentou contratar um mototaxista, no caso, Luís Fernando, para levar sua irmã para casa. Ele não aceitou a corrida e iniciou-se uma discussão. Ato contínuo, Luís Fernando pediu para seu primo Moisés ir em casa buscar uma arma.

O grupo, então, resolveu ir andando para a casa da mãe da vítima, sendo abordado pelo denunciado. Relatou que Moisés pedia para que Luís Fernando atirasse na vítima. Ato contínuo, ele teria efetuado um disparo, atingindo o ombro de Lília. Ela foi socorrida e levada ao hospital de Morros, sendo transferida para o Socorrão II, em São Luís. Depois de atirar, os denunciados fugiram na motocicleta. Posteriormente, em depoimento, eles assumiram a autoria dos fatos delitivos.

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