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Segunda Vara de Açailândia divulga resultados de julgamentos

Publicado em 5 de Mai de 2025, 10h35. Atualizado em 5 de Mai de 2025, 10h40
Por Michael Mesquita

A 2ª Vara Criminal da Comarca de Açailândia realizou, nos dias 28 e 29 de abril, duas sessões de julgamento, presididas pela juíza titular Selecina Locatelli. Na primeira sessão do Tribunal do Júri o réu foi Raimundo Cardoso Rodrigues Filho, vulgo “Mudinho”. Na oportunidade, ele estava sendo julgado sob acusação de prática de crime de homicídio, que teve como vítima Wellison de Sousa Moraes, fato ocorrido em 4 de fevereiro de 2023, na localidade de Pequiá de Baixo. O Conselho de Sentença decidiu pela absolvição do réu.

De acordo com a denúncia, Raimundo Cardoso, em companhia de outro homem, teria ceifado a vida de Wellison, a golpes de faca.Foi apurado que a vítima estava em um banho na Prainha, acompanhada de alguns amigos, quando o denunciado chegou ao local acompanhado de seu cunhado. Logo ao chegar, Raimundo teria se aproximado da vítima e desferido um golpe de faca. 

Mesmo ferido, Wellison tentou chegar do outro lado do rio, mas teria sido impedido pelo cunhado do denunciado. Raimundo, então teria atingido a vítima mais algumas vezes, até perceber que Wellison estava morto. De acordo com depoimentos, o motivo teria sido em razão de um desentendimento verbal existente entre a vítima e o denunciado.

ASSASSINATO POR VINGANÇA

Na segunda sessão, realizada no dia 29, o réu foi Ronaldo Pires, acusado de ter matado Ivan Alves Pontes, em 31 de maio de 2019, na Vila Ildemar. Conforme disposto na denúncia, uma semana antes do crime, Ivan havia tomado conhecimento de que a vítima teria indicado seu paradeiro a um inimigo seu. Por esse motivo, teria resolvido matar Ivan por vingança e, para isso, saiu pela cidade atrás da vítima. Na data citada, em uma praça, o denunciado teria avistado Ivan, e ficou a observá-lo de longe. 

Em determinado instante, quando a vítima sentou-se para lanchar, Ronaldo teria se aproximado e, valendo-se da distração da vítima, teria disparado por cinco vezes contra Ivan, que tentou fugir. Atingida por três tiros, a vítima caiu no chão. Com Ivan caído, o denunciado teria se aproveitado para subtrair, para si, uma carteira porta-cédulas, um cordão de ouro, além de outros objetos pessoais de Ivan. Após o ato, o denunciado fugiu.

Ronaldo Pires foi considerado culpado pelo Conselho de Sentença e recebeu a pena de 20 anos de prisão.


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