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Encerrado mutirão de conciliação da 4ª Vara da Família

COMARCA DA ILHA

Publicado em 24 de Out de 2025, 12h14. Atualizado em 24 de Out de 2025, 12h18
Por Valquíria Santana

O corregedor-geral de Justiça do Maranhão, José Luiz Almeida, participou nesta sexta-feira (24), no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), do encerramento do mutirão de conciliação, realizado pela 4ª Vara da Família de São Luís, desde a semana passada. A iniciativa, denominada “Semanas da Conciliação: Ajustes Parentais Afetuosos”, ocorre durante duas semanas, nos meses de maio e outubro.

O desembargador destacou a importância do mutirão e elogiou a iniciativa da juíza titular da 4ª Vara da Família, Maricélia Costa Gonçalves, e também o empenho dos servidores e servidoras da unidade judicial. Participaram do evento, ainda, a promotora e o promotor de Justiça, Maria do Socorro Viégas e Giorgionni Matos Fonseca.

A juíza explicou que o mutirão “Semanas da Conciliação: Ajustes Parentais Afetuosos” é uma criação da 4ª Vara de Família, para “incentivar as partes ajustarem-se de forma harmoniosa, destacando-se especificamente o conjunto de práticas e atitudes que os pais devem adotar para educar seus filhos, baseando-se em equilíbrio, afeto e limites”, destacou Maricélia Gonçalves. Conforme a magistrada, os acordos realizados fortalecem a parentalidade e asseguram maior proteção aos filhos, na medida em que nas audiências são adotadas medidas para melhor convívio dos pais e desenvolvimento dos menores.

Foram incluídos na pauta do mutirão deste mês 76 processos relativos a alimentos, guarda, direito de convivência, reconhecimento e extinção de união estável, partilha e casos peculiares, entre outros. Em uma das audiências de conciliação, com acordo e que durou cerca de três horas, houve homologação de plano de parentalidade, fugindo do usual termo de residência base da criança (paterna ou materna).

Durante a audiência, foi analisado ponto a ponto o plano de parentalidade, que é um documento que organiza as responsabilidades, horários, entre outras questões, dos pais em relação à criança, não sendo uma simples guarda compartilhada, mas uma divisão de convivência na vida do menor, com o objetivo de resguardar o melhor interesse da criança.

A iniciativa em realizar o mutirão considerou, entre outras questões, o contido nas disposições regulamentares para eficiente prestação jurídica e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), especialmente às unidades judiciais de família.

Fotos por Josy Lord

Núcleo de Comunicação do Fórum de São Luís

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