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TJMA realiza oficina sobre nova cultura de gestão e inovação nos gabinetes

Capacitação destaca cinco pilares para transformar rotinas e elevar a produtividade na Justiça de 2º Grau

Publicado em 9 de Out de 2025, 13h45. Atualizado em 10 de Out de 2025, 8h36
Por Flávia Brandão

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) promoveu, nesta quarta-feira (8/10), a oficina de inovação “GRIDE – nova visão sobre operações dos gabinetes”, voltada para assessorias jurídicas e secretarias dos gabinetes da Justiça de 2º Grau. A formação destacou cinco pilares fundamentais para transformar a rotina de trabalho e inspirar novas práticas de gestão no Judiciário: Gestão, Resposta, Inovação & Design, Dados & Tecnologia, e Estrutura.

A oficina foi coordenada pelo Laboratório de Inovação do TJMA (ToadaLab), em parceria com a Escola Superior da Magistratura (ESMAM), e conduzida pelo idealizador do projeto, desembargador Luiz Octavio Saboia Ribeiro, presidente do Comitê de Governança de Inteligência Artificial do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT). Ele esteve acompanhado de sua chefe de gabinete, Hellen Alessandra Graciosa.

Criado em 2024, o modelo GRIDE nasceu da necessidade de implementar uma gestão mais estratégica e orientada por resultados, sem abrir mão da qualidade das decisões. O desembargador Saboia Ribeiro explicou que a proposta vem se consolidando como referência nacional em inovação judicial, ao propor uma mudança de mentalidade. "Modernizar o Judiciário vai muito além do uso da tecnologia. É repensar pessoas, processos e propósitos”, destacou.

O magistrado ressaltou ainda que o modelo, centrado no usuário, gera ganhos concretos em produtividade e qualidade. A média de resolução de processos chega a até 60 dias, o que representa, segundo ele, “uma entrega real de valor à sociedade”.

EQUILÍBRIO

Hellen Graciosa, outra idealizadora do projeto, reforçou que o GRIDE nasceu da escuta ativa das equipes e da percepção de que os gabinetes de 2º Grau possuem dinâmicas próprias, diferentes das unidades de 1º Grau. “Trabalhamos com três pilares: gestão inovadora do gabinete, uso estratégico da tecnologia — como a inteligência artificial — e valorização do fator humano. O desembargador faz a ‘engenharia de prompts’ e nós fazemos a ‘engenharia humana’. É isso que garante engajamento e pertencimento da equipe”, pontuou.

A oficina apresentou aos participantes a trajetória do projeto, os desafios enfrentados e as soluções encontradas para aumentar a eficiência sem sobrecarregar as equipes. A metodologia aposta em aprendizagem baseada em problemas e projetos, com estações de aprendizagem que estimulam o engajamento prático e colaborativo.

SOBRE O GRIDE

Idealizado em março de 2024, o GRIDE propõe repensar a estrutura e o funcionamento interno dos gabinetes, rompendo com a lógica exclusivamente jurídica.

A partir da construção coletiva de hipóteses e da escuta de profissionais de diversas áreas, o modelo combina gestão estratégica, análise de dados, ferramentas tecnológicas e uma abordagem centrada no cidadão.

Inspirado no Lean UX, o GRIDE valoriza a validação contínua de soluções em pequena escala, incorporando-as ao fluxo de trabalho apenas após comprovar sua efetividade.

 

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